Atravesso a noite procurando-te
Sou o destino indo de encontro a você
Mesmo que venhas pelos atalhos
Enleia-te nas ruas escuras
Tropeces inevitavelmente nos teus passos
Acabarás encontrando-me
Roubaremos as horas
mataremos os dias
no ádito da noite atravessaremos
e no fulgor da madrugada
abrigarás em meu peito
as formas e formas do amor...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Distância...Rita Padoin
A distância que nos separa
É curta entre os teus braços
Quando vens até mim
Sugo todas as silabas
Me embriago nos teus sins
Revelo no invisível o sorriso do meu olhar
Invoco teu nome aos deuses
Liberto as palavras
Alço vôo transbordando as rimas
Onde os poemas acontecem
Na cálida noite adentro
Até o dia brotar calmamente...
É curta entre os teus braços
Quando vens até mim
Sugo todas as silabas
Me embriago nos teus sins
Revelo no invisível o sorriso do meu olhar
Invoco teu nome aos deuses
Liberto as palavras
Alço vôo transbordando as rimas
Onde os poemas acontecem
Na cálida noite adentro
Até o dia brotar calmamente...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Viagem...Rita Padoin
Se você quiser viajar
Venha...o mundo nos espera
Vamos conhecer a anagogia
Andar de mãos dadas
Sorrir e brindar de emoção...
Quando chegarmos ao destino
Que planejamos para nós
Olharemos ao nosso redor
e veremos que ainda falta muito
para chegarmos ao fim...
Veja o brilho em meus olhos
Sinta a intensidade do meu coração
Veja a felicidade em meu rosto
Abrace-me e vamos comemorar
A plenitude do momento...
Venha...o mundo nos espera
Vamos conhecer a anagogia
Andar de mãos dadas
Sorrir e brindar de emoção...
Quando chegarmos ao destino
Que planejamos para nós
Olharemos ao nosso redor
e veremos que ainda falta muito
para chegarmos ao fim...
Veja o brilho em meus olhos
Sinta a intensidade do meu coração
Veja a felicidade em meu rosto
Abrace-me e vamos comemorar
A plenitude do momento...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
DESTINO
Coloquei meus sonhos num porto
Para quando o navio atracasse
Ele embarcasse e fosse para onde
O destino o levasse...
O sonho ficou ali por anos a anos
E o navio nunca atracou
Quanto tempo perdido!!!
O sonho emudeceu...
Agora o tempo o sacudiu
o sonho acordou e resolveu partir
e junto com ele a esperança
de dias muito melhores...
Autora: Rita Padoin
Para quando o navio atracasse
Ele embarcasse e fosse para onde
O destino o levasse...
O sonho ficou ali por anos a anos
E o navio nunca atracou
Quanto tempo perdido!!!
O sonho emudeceu...
Agora o tempo o sacudiu
o sonho acordou e resolveu partir
e junto com ele a esperança
de dias muito melhores...
Autora: Rita Padoin
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Imutável...Rita Padoin
Busco respostas imediatas
quando surge com um sorriso afrodisíaco,
ele...divindade do amor, da musica
Deus da profecia, sábio protetor da poesia
o sol associa-se a ele...
oh! Belo e soberano dos deuses
relacionado ao amor e a vida
sua profecia exala sabedoria
num dialético claramente envolvente
de uma forma imutável
essência profunda do meu ser...
quando surge com um sorriso afrodisíaco,
ele...divindade do amor, da musica
Deus da profecia, sábio protetor da poesia
o sol associa-se a ele...
oh! Belo e soberano dos deuses
relacionado ao amor e a vida
sua profecia exala sabedoria
num dialético claramente envolvente
de uma forma imutável
essência profunda do meu ser...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Imaginações...Rita Padoin
Para que sonhar com o que se vai
tão logo como veio
como o vento a avisar a mudança do tempo
e quando a noite cai corro em meu leito
descanso e espero o mais puro e
sensível sopro que me alimenta...
és tu amado meu a adentrar no meu intimo
com a simplicidade das palavras
nossos corpos fundem-se oscilando
num vai e vem divinal...
amo teu jeito descontraído, as palavras soltas
ditas no silêncio das noites adentro
onde só ouço o barulho de nossos toques
invadindo num contexto único
o sublime momento só nosso...
tão logo como veio
como o vento a avisar a mudança do tempo
e quando a noite cai corro em meu leito
descanso e espero o mais puro e
sensível sopro que me alimenta...
és tu amado meu a adentrar no meu intimo
com a simplicidade das palavras
nossos corpos fundem-se oscilando
num vai e vem divinal...
amo teu jeito descontraído, as palavras soltas
ditas no silêncio das noites adentro
onde só ouço o barulho de nossos toques
invadindo num contexto único
o sublime momento só nosso...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
20 de Outubro - DIA DO POETA
A poesia nasceu na Grécia, berço da Civilização Ocidental, como poiesis (poihsiV), com Homero, através da "Ilíada" e da "Odisséia".
Numa primavera grega, floresce a poesia
Para o escritor argentino Jorge Luis Borges, não há como dar à poesia uma definição precisa, “tal como não podemos definir o gosto do café, a cor vermelha ou amarela nem o significado da raiva, do amor, do ódio, do pôr-do-sol ou do nosso amor pela pátria. Essas coisas estão tão entranhadas em nós que só podem ser expressas por aqueles símbolos comuns que partilhamos. Por que precisaríamos então de outras palavras?”
Mas o primeiro registro oficial que se tem de poesia, como expressão artística, remete à primavera de 534 a.C, na Grécia antiga, quando são encenadas as primeiras tragédias em Atenas, no Festival de Dionísio. Antes disso, a poesia era parte das tradições dos povos antigos em suas reuniões diante dos oráculos, sempre no início de cada primavera, quando cantavam, dançavam, gritavam seus lamentos durante rituais em que uma sacerdotisa declamava suas profecias. Nesses rituais pagãos, a dança, o canto e a poesia oral eram as formas que os homens adotavam para se aproximar dos deuses e tentar, por meio da linguagem poética - considerada pura e livre dos vícios da fala cotidiana -, compreender os fenômenos da natureza, os desígnios divinos, a vida e a morte.
Os maiores poemas épicos (épica, do grego epos – canto ou narrativa) da Grécia antiga são a "Ilíada" e a "Odisséia", de Homero, poeta que supõe-se ter vivido nos anos 700 a.C. Cego, ele cantava seus poemas na corte, para reis e nobres. Tanto a "Ilíada" quanto a "Odisséia" codificam todos os grandes mitos gregos, narrando feitos heróicos em tom eloqüente, adequado à fala em voz alta. Na tradição clássica, não somente Homero, mas também Ésquilo, Sófocles, Eurípides e todos os poetas do período cantavam ou declamavam seus poemas em público, em performances que atraíam um grande número de pessoas e emocionavam as platéias com o ritmo musical dos versos e a exposição de temas mitológicos, voltados para as profundas questões humanas.
A poesia no Brasil
O primeiro poeta a escrever no Brasil é o jesuíta José de Anchieta, que em seu trabalho de catequese, no século 16, adota o estilo dramático como meio de propagação dos valores cristãos entre os indígenas.
Poesia e música
A sonoridade é um elemento fundamental para a composição poética. Valendo-se do ritmo, da cadência dos versos, da musicalidade das palavras, a poesia sempre soa como música, mesmo quando apenas lida em silêncio ou declamada sem qualquer acompanhamento instrumental.
Dia 20 de Outubro - Dia Nacional do Poeta
O "Dia do Poeta" parece ter sido escolhido sem uma razão específica.
O "Dia do Poeta" também é comemorado em outros lugares do Brasil, no dia 4 de outubro.
Todo o dia é dia de poesia em todos os cantos do mundo. Poeta não têm dia, todo dia é dia dele.
O que direi aqui sobre o poeta?
Que o poeta é uma pessoa que para onde ele olha vê poesia e escreve:
No sol nascente, no sol se pondo, no dourado de um final de tarde, no vértice da noite onde as estrelas cintilam e a lua abre trilhas com seus raios luminosos, no sussurro do vento, no céu, no barulho das águas, na saudade, no querer, nas nuvens que passa, no regorjeio dos pássaros...
Seu olhar vê onde outros olhos não conseguem enxergar, seu coração sente a imensidão do universo...
O Poeta olha, medita, encanta, ama em versos, não consegue controlar ou prever o que o coração quer que seja colocado em poemas...
O "Dia do Poeta" parece ter sido escolhido sem uma razão específica.
O "Dia do Poeta" também é comemorado em outros lugares do Brasil, no dia 4 de outubro.
Todo o dia é dia de poesia em todos os cantos do mundo. Poeta não têm dia, todo dia é dia dele.
O que direi aqui sobre o poeta?
Que o poeta é uma pessoa que para onde ele olha vê poesia e escreve:
No sol nascente, no sol se pondo, no dourado de um final de tarde, no vértice da noite onde as estrelas cintilam e a lua abre trilhas com seus raios luminosos, no sussurro do vento, no céu, no barulho das águas, na saudade, no querer, nas nuvens que passa, no regorjeio dos pássaros...
Seu olhar vê onde outros olhos não conseguem enxergar, seu coração sente a imensidão do universo...
O Poeta olha, medita, encanta, ama em versos, não consegue controlar ou prever o que o coração quer que seja colocado em poemas...
sábado, 9 de outubro de 2010
Idas e Vindas...Rita Padoin
De idas e vindas
a vida surpreende-me
pelas idas em buscas e buscas
de nada achar, retorno
o vento traz-me do mesmo jeito
que levou-me
agora porem mais forte
seguro nas asas do meu presente
o tempo vaga, não se atrase,
o tempo tem pressa e eu também
o relógio corre e corre
tento alcançá-lo e não consigo
por isso não se atrase
tenho pressa e o tempo também...
a vida surpreende-me
pelas idas em buscas e buscas
de nada achar, retorno
o vento traz-me do mesmo jeito
que levou-me
agora porem mais forte
seguro nas asas do meu presente
o tempo vaga, não se atrase,
o tempo tem pressa e eu também
o relógio corre e corre
tento alcançá-lo e não consigo
por isso não se atrase
tenho pressa e o tempo também...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Vértice...Rita Padoin
Atrevo-me no ângulo da noite
a chamar-te para que regressas
um resquício de lembrança
paira na linha tênue
onde o sol deita-se
viajo no caminho onde o inevitável
busca sensações incontroláveis...
a lua derrama sobre a terra
suas gotas luminosas
meus pés vence a rota onde a trilha me espera
penetro no limiar do teu mistério
no vértice da noite
onde a sombra molda a silhueta
fico a pensar o que busco em ti
diante da sublime cintilação das estrelas...
a chamar-te para que regressas
um resquício de lembrança
paira na linha tênue
onde o sol deita-se
viajo no caminho onde o inevitável
busca sensações incontroláveis...
a lua derrama sobre a terra
suas gotas luminosas
meus pés vence a rota onde a trilha me espera
penetro no limiar do teu mistério
no vértice da noite
onde a sombra molda a silhueta
fico a pensar o que busco em ti
diante da sublime cintilação das estrelas...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Se te vejo...Rita Padoin
Se te vejo como a primavera
é porque trazes no teu sorriso
a pureza e a delicadeza do perfume das flores
quando falas ao meu intimo
mesmo que a distancia pareça infinitamente angustiante
as estrelas brilham tornando tudo mais próximo
mesmo parecendo tudo muito vago
aceito sem excitar as migalhas dessa paixão
fartamente fantasiosa
alimento no breu do meu peito
a beleza do teu encanto
diante das frias palavras deixadas
em cada segundo sinto as batidas fortes
como tambores a chamar para o combate
as chamas expostas de nossas mentes
escarnecidas no silencio da noite...
é porque trazes no teu sorriso
a pureza e a delicadeza do perfume das flores
quando falas ao meu intimo
mesmo que a distancia pareça infinitamente angustiante
as estrelas brilham tornando tudo mais próximo
mesmo parecendo tudo muito vago
aceito sem excitar as migalhas dessa paixão
fartamente fantasiosa
alimento no breu do meu peito
a beleza do teu encanto
diante das frias palavras deixadas
em cada segundo sinto as batidas fortes
como tambores a chamar para o combate
as chamas expostas de nossas mentes
escarnecidas no silencio da noite...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Chegada...Rita Padoin
Da tumba fria e gélida brota
depois de um rigoroso inverno intenso e alvo,
em forma de aquarela pintada pelas mãos
do senhor do universo criteriosamente fracionada
cores, formas e volumes...
a voz trinada de um idioma único
anuncia a chegada da mais bela temporada
a musicalidade é o idioma de Deus
impactando nos muros como ecos
ensurdecendo os pensamentos alheios
dando asas as mais loucas e alucinantes
imaginações de um distante tempo
de amores e paixões arrebatadoras...
depois de um rigoroso inverno intenso e alvo,
em forma de aquarela pintada pelas mãos
do senhor do universo criteriosamente fracionada
cores, formas e volumes...
a voz trinada de um idioma único
anuncia a chegada da mais bela temporada
a musicalidade é o idioma de Deus
impactando nos muros como ecos
ensurdecendo os pensamentos alheios
dando asas as mais loucas e alucinantes
imaginações de um distante tempo
de amores e paixões arrebatadoras...
sábado, 11 de setembro de 2010
Leveza...Rita Padoin
A melodia toca ao ritmo das batidas
do meu coração
germinando do recôndito o ser mais belo
profunda é a essência do teu amor
enquanto a sonância vibra suavemente...
galgando o pleno, envolvo-me totalmente
invadindo a contextura conclamo por seu amor
a melodia continua tocando suavemente
me recolho no seu ritmo
e disperso rumo ao firmamento...
do meu coração
germinando do recôndito o ser mais belo
profunda é a essência do teu amor
enquanto a sonância vibra suavemente...
galgando o pleno, envolvo-me totalmente
invadindo a contextura conclamo por seu amor
a melodia continua tocando suavemente
me recolho no seu ritmo
e disperso rumo ao firmamento...
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Acordes...Rita Padoin
Quando o som da guitarra range
os sentidos respondem a uma intensidade
incontrolável e incontestável
acordando as almas pacificadas...
o toque de seus dedos nas cordas
fazem seu gemido alcançar a doçura e o encanto...
os anjos celestiais celebram os sons soprados
suas mãos vão deslizando num vai e vem
fazendo os tímpanos vibrarem emocionados
seu corpo acolhe o instrumento
agora tornando um só...
os sentidos respondem a uma intensidade
incontrolável e incontestável
acordando as almas pacificadas...
o toque de seus dedos nas cordas
fazem seu gemido alcançar a doçura e o encanto...
os anjos celestiais celebram os sons soprados
suas mãos vão deslizando num vai e vem
fazendo os tímpanos vibrarem emocionados
seu corpo acolhe o instrumento
agora tornando um só...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Tempestade...
Meus cabelos tomam a forma e o movimento
da revolta tempestade de um esplêndido cenário
de folhas caindo...seu movimento flui sem exaurir
as vibrações no ar são o sopro de Deus
falando através da musica há alma dos homens
meu corpo vira dínamos profundos
quando ele vem de encontro ao meu semblante
e acaricia-me dizendo que veio para suavizar
por de traz das montanhas do oriente
surge a vaidade como nevoa num inverno
preguiçoso numa manha branda
a voz trinada do corvo urde
como o som do alvorecer...
da revolta tempestade de um esplêndido cenário
de folhas caindo...seu movimento flui sem exaurir
as vibrações no ar são o sopro de Deus
falando através da musica há alma dos homens
meu corpo vira dínamos profundos
quando ele vem de encontro ao meu semblante
e acaricia-me dizendo que veio para suavizar
por de traz das montanhas do oriente
surge a vaidade como nevoa num inverno
preguiçoso numa manha branda
a voz trinada do corvo urde
como o som do alvorecer...
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Arco-Iris...Rita Padoin
Sete cores que encantam
sete cores que riscam o céu
sempre espero a chuva passar
para ver seu brilho no ar
e de cores encantar...
cada cor lembra-me algo
que transmite harmonia e paz
o céu pincelado de cores
deixo refletir na íris
todo o encantamento
o azul lembra-me o céu
a cor do universo sem fim
do violeta ao anil é na primavera
que encanta com as belas flores
perfumando nossas vidas...
num fim de tarde o amarelo surge
encantando os enamorados
é o pôr-do-sol deixando o céu
com sensação de um verão eterno
quente e harmonioso
você ao aparecer em minha vida
deu a ela um colorido colossal
são nos seus olhos refletidos que vejo
o verde natureza bailando
numa melodiosa sinfonia dos anjos
sete cores que riscam o céu
sempre espero a chuva passar
para ver seu brilho no ar
e de cores encantar...
cada cor lembra-me algo
que transmite harmonia e paz
o céu pincelado de cores
deixo refletir na íris
todo o encantamento
o azul lembra-me o céu
a cor do universo sem fim
do violeta ao anil é na primavera
que encanta com as belas flores
perfumando nossas vidas...
num fim de tarde o amarelo surge
encantando os enamorados
é o pôr-do-sol deixando o céu
com sensação de um verão eterno
quente e harmonioso
você ao aparecer em minha vida
deu a ela um colorido colossal
são nos seus olhos refletidos que vejo
o verde natureza bailando
numa melodiosa sinfonia dos anjos
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Ecos...Rita Padoin
O vento agita a relva e as sombras densas da noite
pesa sobre imaginações fantasmagórica
mil olhos a percorrer na sombria mata negra
aparentemente a percepção do perigo
medos e espantos...ecos engolindo
o córrego murmura seguindo seu rumo
ouço seu gemido e sigo seu destino
pelo verdejante vale estendido na imensa floresta
o sol acorda refletindo na água límpida
seus raios luminosos e quentes...
a trilha é forrada com flores
espalhando perfume, magia e encanto
o assovio dos pássaros anuncia o inicio
do dia que acaba de acordar de sonhos esperados
vem, luzindo o caminho...
pesa sobre imaginações fantasmagórica
mil olhos a percorrer na sombria mata negra
aparentemente a percepção do perigo
medos e espantos...ecos engolindo
o córrego murmura seguindo seu rumo
ouço seu gemido e sigo seu destino
pelo verdejante vale estendido na imensa floresta
o sol acorda refletindo na água límpida
seus raios luminosos e quentes...
a trilha é forrada com flores
espalhando perfume, magia e encanto
o assovio dos pássaros anuncia o inicio
do dia que acaba de acordar de sonhos esperados
vem, luzindo o caminho...
sábado, 17 de julho de 2010
Inverno...Rita Padoin
Como é majestoso contemplar
os horizontes nevados e alvos
da janela me concentro na sua bruma
enquanto meu corpo é aquecido
pelo fogo intenso da lareira que atrás de mim
flameja incessantemente
densa é a alma que não das inspiração
quando sento para aqui transpor
o que vejo diante dos meus olhos
palavras...são só palavras, nada mais
diante do que meus olhos vêem
naquele mágico momento cândido
o inverno chegou e as rosas feneceram
tudo alvo ficou de repente
agasalhamos nossos corpos e ficamos
a espera da primavera que logo chegará
trazendo com ela as rosas de volta
e nosso jardim dar vida novamente...
os horizontes nevados e alvos
da janela me concentro na sua bruma
enquanto meu corpo é aquecido
pelo fogo intenso da lareira que atrás de mim
flameja incessantemente
densa é a alma que não das inspiração
quando sento para aqui transpor
o que vejo diante dos meus olhos
palavras...são só palavras, nada mais
diante do que meus olhos vêem
naquele mágico momento cândido
o inverno chegou e as rosas feneceram
tudo alvo ficou de repente
agasalhamos nossos corpos e ficamos
a espera da primavera que logo chegará
trazendo com ela as rosas de volta
e nosso jardim dar vida novamente...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
ONIPOTENTE
Os Deuses ajoelham-se diante de ti
Onipotente, avassalador e justiceiro.
Mostrando o dorso calmamente
Se atreve a plasmar sua simetria.
Divindade imortal e soberano.
Teus olhos admiram cada centímetro
Das métricas fogosas do poder cósmico
Da amplitude e profundidade da alma
A vaidade insaciável do meu intelecto
Busca entender a proporção da beleza
Desigual que diante de mim apareces
Astro rei coroado de ternura e encanto.
Autora: Rita Padoin
Onipotente, avassalador e justiceiro.
Mostrando o dorso calmamente
Se atreve a plasmar sua simetria.
Divindade imortal e soberano.
Teus olhos admiram cada centímetro
Das métricas fogosas do poder cósmico
Da amplitude e profundidade da alma
A vaidade insaciável do meu intelecto
Busca entender a proporção da beleza
Desigual que diante de mim apareces
Astro rei coroado de ternura e encanto.
Autora: Rita Padoin
domingo, 4 de julho de 2010
Livro da vida...
No livro da vida fábulas são narradas
de momentos vividos intensamente
através dos poemas busca-se historias
experimentos aleatórios
num vocábulo rebuscado
cada qual fazem parte de vivências mágicas
cada folha, cada linha, cada página
fica as métricas fogosas interessantes
ao serem decifradas cuidadosamente
nas imaginações férteis do mensageiro alado...
de momentos vividos intensamente
através dos poemas busca-se historias
experimentos aleatórios
num vocábulo rebuscado
cada qual fazem parte de vivências mágicas
cada folha, cada linha, cada página
fica as métricas fogosas interessantes
ao serem decifradas cuidadosamente
nas imaginações férteis do mensageiro alado...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Tributo...Rita Padoin
O pensamento dissipa-se ilimitado
como se te prestasse um tributo da paixão
no vento querem cantar teu nome com suas folhas
rumo ao teu coração busco
entrelaçar um séquito de fantasia
brota no poente o sol amarelado
da janela o contemplo astro rei
sábia é a língua capaz de te louvar
tanta beleza no longínquo abismo
onde o silêncio retalha os ruídos
uma fração de mim habita dentro de ti
igual ao córrego vertente que escorre
no vale intenso do meu querer
as rosas carregadas do orvalho
ofertando seu bálsamo cobiçável...
como se te prestasse um tributo da paixão
no vento querem cantar teu nome com suas folhas
rumo ao teu coração busco
entrelaçar um séquito de fantasia
brota no poente o sol amarelado
da janela o contemplo astro rei
sábia é a língua capaz de te louvar
tanta beleza no longínquo abismo
onde o silêncio retalha os ruídos
uma fração de mim habita dentro de ti
igual ao córrego vertente que escorre
no vale intenso do meu querer
as rosas carregadas do orvalho
ofertando seu bálsamo cobiçável...
domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Oblação...Rita Padoin
O vinho molhará meus lábios
em noite de homenagem a ela
rainha e sutil como a esfinge
no negror da noite surge
retalhando o céu intensamente
abocanhando olhares admiradores
no tilintar das taças os sons
acordam as ninfas adormecidas
enlouquecendo os espíritos naturais
das matas onde as divindades habitam
tomando variedades de formas
das forças elementares da natureza
regando as lágrimas dos céus
fonte inesgotável de beleza
as tribos da antiguidade agradecem
a alma que dá a inspiração para gorgolejar
vocábulos vaidosos que dançam
nas linhas atrevidas de um pergaminho...
em noite de homenagem a ela
rainha e sutil como a esfinge
no negror da noite surge
retalhando o céu intensamente
abocanhando olhares admiradores
no tilintar das taças os sons
acordam as ninfas adormecidas
enlouquecendo os espíritos naturais
das matas onde as divindades habitam
tomando variedades de formas
das forças elementares da natureza
regando as lágrimas dos céus
fonte inesgotável de beleza
as tribos da antiguidade agradecem
a alma que dá a inspiração para gorgolejar
vocábulos vaidosos que dançam
nas linhas atrevidas de um pergaminho...
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Enigma...Rita Padoin
No deserto imaginário
minha astúcia arde como o sol
torno-me insana diante da imponência
suporto angústias e domino a impaciência
que tenta predominar o instinto que corroem
o intelecto sem aguilhoar...
os sons revelam segredos sutis e profundo
entrego-me com volúpia
o dragão do peito explode
aquecendo o coração fragilizado
aprisionado entre as correntes
da razão e do querer-te...
No deserto imaginário
minha astúcia arde como o sol
torno-me insana diante da imponência
suporto angústias e domino a impaciência
que tenta predominar o instinto que corroem
o intelecto sem aguilhoar...
os sons revelam segredos sutis e profundo
entrego-me com volúpia
o dragão do peito explode
aquecendo o coração fragilizado
aprisionado entre as correntes
da razão e do querer-te...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Escultura...Rita Padoin
Esculpido com cuidado e formas de um Deus
na boca o encanto e a doçura da fruta amadurada
que desponta para ser saboreada
nos olhos a intensidade da lança que ao atingir
o âmago apaixonado desfalece
sob a luz quente de um foco luminoso
contemplei intensamente o corpo escultural...
na rebeldia desses meus versos foco
palavras cuidadosamente planejadas
num continuo processo dialéctico de afirmação
para dar sentido no que quero regurgitar
nas linhas de um poema estendido
o vento golpeia o malar em minha face
rasgando a pele trazendo-me a realidade...
senhor do meu universo porque te escondes
na penumbra da tua audácia...
minhas pálpebras cerram diante da palidez
e frieza do corpo sonâmbulo ali diante de mim
vislumbro-te diante do limiar da noite
meus olhos gravitam na tua orbita
invocando o oráculo dos Delfos...
Esculpido com cuidado e formas de um Deus
na boca o encanto e a doçura da fruta amadurada
que desponta para ser saboreada
nos olhos a intensidade da lança que ao atingir
o âmago apaixonado desfalece
sob a luz quente de um foco luminoso
contemplei intensamente o corpo escultural...
na rebeldia desses meus versos foco
palavras cuidadosamente planejadas
num continuo processo dialéctico de afirmação
para dar sentido no que quero regurgitar
nas linhas de um poema estendido
o vento golpeia o malar em minha face
rasgando a pele trazendo-me a realidade...
senhor do meu universo porque te escondes
na penumbra da tua audácia...
minhas pálpebras cerram diante da palidez
e frieza do corpo sonâmbulo ali diante de mim
vislumbro-te diante do limiar da noite
meus olhos gravitam na tua orbita
invocando o oráculo dos Delfos...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Harmonia...Rita Padoin
No côncavo de um vale, aninhei-me
Contemplei estrelas e senti-me observada
com a acepção da palavra
recostei-me nos braços da relva
e descansei...descansei sob os olhares
perquiridores da mãe natureza...
as gotículas no invisível voaram
arrebatadas pelo vento
deslizando as ladeiras do meu corpo
e da fenda brota imponente a lua
lindamente adornada com trajes imortal
explodindo com brilho intenso divinamente
do lago surge exuberante e soberano
o cisne que desliza sobre as águas
explodindo sua feminilidade majestosamente
igual a fênix que renasce
das gotas aromáticas e quente
do fogo renovador para a vida...
No côncavo de um vale, aninhei-me
Contemplei estrelas e senti-me observada
com a acepção da palavra
recostei-me nos braços da relva
e descansei...descansei sob os olhares
perquiridores da mãe natureza...
as gotículas no invisível voaram
arrebatadas pelo vento
deslizando as ladeiras do meu corpo
e da fenda brota imponente a lua
lindamente adornada com trajes imortal
explodindo com brilho intenso divinamente
do lago surge exuberante e soberano
o cisne que desliza sobre as águas
explodindo sua feminilidade majestosamente
igual a fênix que renasce
das gotas aromáticas e quente
do fogo renovador para a vida...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Sublimidade...Rita Padoin
Na paz eterna do silêncio da noite
onde os lírios exalam a
pureza da Deusa da lua
tu dormes eterno Deus
no âmago do ócio do meu ser
a alma ajoelha-se diante da
contemplação do poente amadurado
o sol deita-se orlado de ouro
o gavião cruza o ar num bramido
como um raio a riscar o céu
a harpa soa em tributo aos anjos
do ventre da pedra exala a flor
ao tocá-la suavemente, minha tez acorda
imaginando o toque teu meu amor
diante da perfeição presente do cosmo...
Na paz eterna do silêncio da noite
onde os lírios exalam a
pureza da Deusa da lua
tu dormes eterno Deus
no âmago do ócio do meu ser
a alma ajoelha-se diante da
contemplação do poente amadurado
o sol deita-se orlado de ouro
o gavião cruza o ar num bramido
como um raio a riscar o céu
a harpa soa em tributo aos anjos
do ventre da pedra exala a flor
ao tocá-la suavemente, minha tez acorda
imaginando o toque teu meu amor
diante da perfeição presente do cosmo...
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Teus Olhos...Rita Padoin
Antes de descer ao invisível
a lua perde-se por um momento
atrás da montanha...
com certeza aparecera do outro lado
para alguém que a espera ansiosa
desaparecendo num mesmo lampejo
a escuridão toma conta do momento
só que a luz dos teus olhos trazem
a doçura da noite de volta
envolvendo-nos...
Antes de descer ao invisível
a lua perde-se por um momento
atrás da montanha...
com certeza aparecera do outro lado
para alguém que a espera ansiosa
desaparecendo num mesmo lampejo
a escuridão toma conta do momento
só que a luz dos teus olhos trazem
a doçura da noite de volta
envolvendo-nos...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Magia...Rita Padoin
Sol e mar, duas paixões
assim como eu e você
começamos bem então!!!
talvez tenhamos muito mais
que a simples magia da sedução...
é divino definir nossos sentimentos
através dos poemas e das palavras...
poucos são capazes de expressar
a magia deste encontro...
sabe ler os lábios?
os meus estão querendo te dizer muitas coisas...
quero te atrair homem cheio de encantos
nos meus sonhos vens me amar
nas noites frias de outono
envolve-me em teus braços...
quero amar-te plenamente
amarra teu coração ao meu
e com as asas de uma gaivota
adejar no infinito livremente...
Sol e mar, duas paixões
assim como eu e você
começamos bem então!!!
talvez tenhamos muito mais
que a simples magia da sedução...
é divino definir nossos sentimentos
através dos poemas e das palavras...
poucos são capazes de expressar
a magia deste encontro...
sabe ler os lábios?
os meus estão querendo te dizer muitas coisas...
quero te atrair homem cheio de encantos
nos meus sonhos vens me amar
nas noites frias de outono
envolve-me em teus braços...
quero amar-te plenamente
amarra teu coração ao meu
e com as asas de uma gaivota
adejar no infinito livremente...
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Te amo...Rita Padoin
Com você o sol aparece
levando toda escuridão embora
o céu me ouve e as estrelas entendem
a lua surge do nada
com você tudo é vida...
com um pêssego nas mãos achei que tocava tua pele
nas caricias do vento senti teu toque
secretamente te amo
em tudo te sinto
no breu na noite meu destino é traçado
o inverno está chegando e com ele
me resguardo
nas noites frias te espero
nos dias cinzentos sinto tua falta
esperando que venhas aquecer-me...
Com você o sol aparece
levando toda escuridão embora
o céu me ouve e as estrelas entendem
a lua surge do nada
com você tudo é vida...
com um pêssego nas mãos achei que tocava tua pele
nas caricias do vento senti teu toque
secretamente te amo
em tudo te sinto
no breu na noite meu destino é traçado
o inverno está chegando e com ele
me resguardo
nas noites frias te espero
nos dias cinzentos sinto tua falta
esperando que venhas aquecer-me...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Cores...Rita Padoin
De cores enchem o céu
deslizando alegremente
as vezes solitárias, outras vezes em bando
vindo a bailar precipitando e adejando as asas no ar
dando exuberância a tudo
beijando as diversificadas flores
num colorido de pura beleza
neste infinito céu azul
livres...percorrem desvendando misteriosamente
a liberdade incondicional
buscam nas asas da imaginação
para ver o mundo de outra forma
da forma do amor, da paixão
o canto dos pássaros irrompeu num êxtase de sons
sentindo-se as donas do céu e da terra
voam livremente depois da transformação
chamadas a natureza
para nos agraciar com cores e beleza
neste imenso planeta azul
com suas asas multicoloridas...
De cores enchem o céu
deslizando alegremente
as vezes solitárias, outras vezes em bando
vindo a bailar precipitando e adejando as asas no ar
dando exuberância a tudo
beijando as diversificadas flores
num colorido de pura beleza
neste infinito céu azul
livres...percorrem desvendando misteriosamente
a liberdade incondicional
buscam nas asas da imaginação
para ver o mundo de outra forma
da forma do amor, da paixão
o canto dos pássaros irrompeu num êxtase de sons
sentindo-se as donas do céu e da terra
voam livremente depois da transformação
chamadas a natureza
para nos agraciar com cores e beleza
neste imenso planeta azul
com suas asas multicoloridas...
domingo, 2 de maio de 2010
Nanquim...Rita Padoin
Enquanto escreve...
deposita meus temores, tormentos
meus desejos e anseios
deixa registrado meus lamentos
minhas alegrias...
ela é a minha companhia
desliza junto com minha mão
arranhando o papel
deixando aqui tudo o que sinto
consegue até rabiscar
um coração no papel
chora...grita...murmura...
brinca...desenha e sorri
explode de felicidade
faz tudo o que eu quiser...
Enquanto escreve...
deposita meus temores, tormentos
meus desejos e anseios
deixa registrado meus lamentos
minhas alegrias...
ela é a minha companhia
desliza junto com minha mão
arranhando o papel
deixando aqui tudo o que sinto
consegue até rabiscar
um coração no papel
chora...grita...murmura...
brinca...desenha e sorri
explode de felicidade
faz tudo o que eu quiser...
terça-feira, 27 de abril de 2010
Ritmo...Rita Padoin
Ao dançar no ritmo da chuva
as gotas percorrem meu corpo
num frenesi de sensualidade
deslizando como se fossem
suas mãos a acariciar minha pele
ritmando nas curvas adentro
eriçando meu ser
de braços abertos dancei...
dancei...deixando que as caricias lavassem meu corpo
ate que ela se acalmasse e fosse embora
levando com ela um pedaço de mim...
Ao dançar no ritmo da chuva
as gotas percorrem meu corpo
num frenesi de sensualidade
deslizando como se fossem
suas mãos a acariciar minha pele
ritmando nas curvas adentro
eriçando meu ser
de braços abertos dancei...
dancei...deixando que as caricias lavassem meu corpo
ate que ela se acalmasse e fosse embora
levando com ela um pedaço de mim...
sábado, 24 de abril de 2010
Lembrança Poética...Rita Padoin
Quero aqui escrever
até meus dedos sangrarem
compungir-se minhas mãos
minha cabeça explodir
ao soprar palavras por palavras
nestes poemas de amor...
um dia ao leres...
de mim te lembrarás
que ao fazer estes versos
apaixonados...cheios de amor...
de emoção...de sentimentos
inspirei-me em você...
minhas mãos deslizam no papel
sobre a mesa...
tentando nessas linhas
deixar recados a serem decifrados
palavras a serem traduzidas
imaginação de quem as lê voarem
meus olhos brilham diante dos escritos
deixados aqui no silencio
quando só a imensidão
de uma imaginação poética
pode sair esse tipo de flutuação
todas para você declamar...
Quero aqui escrever
até meus dedos sangrarem
compungir-se minhas mãos
minha cabeça explodir
ao soprar palavras por palavras
nestes poemas de amor...
um dia ao leres...
de mim te lembrarás
que ao fazer estes versos
apaixonados...cheios de amor...
de emoção...de sentimentos
inspirei-me em você...
minhas mãos deslizam no papel
sobre a mesa...
tentando nessas linhas
deixar recados a serem decifrados
palavras a serem traduzidas
imaginação de quem as lê voarem
meus olhos brilham diante dos escritos
deixados aqui no silencio
quando só a imensidão
de uma imaginação poética
pode sair esse tipo de flutuação
todas para você declamar...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Choro....Rita Padoin
Acordei no meio da noite
com o choro intenso e incessante
da chuva a cair
com ela lavei meu rosto
e nossas lágrimas se misturaram
choro de alegria ou de tristeza?
não sei
como saberei se ela nada me conta?
só sei que chora profundamente
alagando as ruas da cidade
porque chora?
Nada me respondeu
Eu sei porque eu choro
Pela tua ausência amado meu...
Acordei no meio da noite
com o choro intenso e incessante
da chuva a cair
com ela lavei meu rosto
e nossas lágrimas se misturaram
choro de alegria ou de tristeza?
não sei
como saberei se ela nada me conta?
só sei que chora profundamente
alagando as ruas da cidade
porque chora?
Nada me respondeu
Eu sei porque eu choro
Pela tua ausência amado meu...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Vibrações...
Sinto as vibrações da cachoeira rufarem ininterrupta
as pedras cintilarem e a água doce e cristalina
ser beijada pelo sol
seu corpo forte e esguio, com um sorriso afundou
deixando apenas sensação de frescor e bem estar
admiti o magnífico e esplendido corpo embaixo da água
o que vi fez minha boca secar de desejo
irradiava alegria e isso era fabuloso demais
perigosamente atraente...
folhas farfalhando e o cheiro da grama
exalavam a leve fragrância das flores
um perfume que inebriava
o som dos pássaros saudando a luz do sol
e a aurora na floresta trazendo torrentes douradas
a quietude cair sobre a floresta
o orvalho deslizava pelo chão
suas mãos ágeis e olhos aguçados
mataram-me de excitação
com sua beleza estonteante...
Sinto as vibrações da cachoeira rufarem ininterrupta
as pedras cintilarem e a água doce e cristalina
ser beijada pelo sol
seu corpo forte e esguio, com um sorriso afundou
deixando apenas sensação de frescor e bem estar
admiti o magnífico e esplendido corpo embaixo da água
o que vi fez minha boca secar de desejo
irradiava alegria e isso era fabuloso demais
perigosamente atraente...
folhas farfalhando e o cheiro da grama
exalavam a leve fragrância das flores
um perfume que inebriava
o som dos pássaros saudando a luz do sol
e a aurora na floresta trazendo torrentes douradas
a quietude cair sobre a floresta
o orvalho deslizava pelo chão
suas mãos ágeis e olhos aguçados
mataram-me de excitação
com sua beleza estonteante...
domingo, 18 de abril de 2010
Penso...Rita Padoin
Penso em você
Então escrevo...
Escrevo para romper a solidão dos meus dias
Escrevo sem pensar
Apenas escrevo
Vasculho palavras sufocadas
Que quero dizer-te
sem rimas, sem nenhum cuidado
Apenas escrevo
Penso em você e escrevo
Os pensamentos nublam-se
diante do lento crepúsculo
Busco me acalmar
abraço o travesseiro e adormeço
Adormeço no colo da minha agonia...
Penso em você
Então escrevo...
Escrevo para romper a solidão dos meus dias
Escrevo sem pensar
Apenas escrevo
Vasculho palavras sufocadas
Que quero dizer-te
sem rimas, sem nenhum cuidado
Apenas escrevo
Penso em você e escrevo
Os pensamentos nublam-se
diante do lento crepúsculo
Busco me acalmar
abraço o travesseiro e adormeço
Adormeço no colo da minha agonia...
sábado, 17 de abril de 2010
Encontrei-te....
Cruzei recifes
percorri as mais altas montanhas
corri entre as ruas desertas
busquei no infinito
vasculhei no tempo
buscando esses olhos
que fazem cada célula do meu corpo
sentir a intensidade do amor percorrer
entre a distancia e o querer-te
entre a vontade e o desejo
cada movimento seu
reconheço quando meus olhos fecham
por toda a vida procurei
encontrando-te descansei
idealizei viajando por entre os sonhos
contemplei momentos entre nos
suavidades secretas de aromas
que anunciam o contato do envolvimento...
Cruzei recifes
percorri as mais altas montanhas
corri entre as ruas desertas
busquei no infinito
vasculhei no tempo
buscando esses olhos
que fazem cada célula do meu corpo
sentir a intensidade do amor percorrer
entre a distancia e o querer-te
entre a vontade e o desejo
cada movimento seu
reconheço quando meus olhos fecham
por toda a vida procurei
encontrando-te descansei
idealizei viajando por entre os sonhos
contemplei momentos entre nos
suavidades secretas de aromas
que anunciam o contato do envolvimento...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Luz do caminho...Rita Padoin
És meu...
alojaste nos meus pensamentos
como o sol de verão
brilho que reluz em minha direção
tuas mãos apontam na minha direção
entendo o sentido do teu chamamento
eu sorrio e você me busca
oh!!! meu encanto cheio de ternura
apareceste em minha vida
acordando-me de um sonho hostil e sem sentido
deu vida e sentido a minha existência
antes de conhecer-te vasculhei pelas ruas
tentando me encontrar...
nas curvas do nosso destino te encontrei...
És meu...
alojaste nos meus pensamentos
como o sol de verão
brilho que reluz em minha direção
tuas mãos apontam na minha direção
entendo o sentido do teu chamamento
eu sorrio e você me busca
oh!!! meu encanto cheio de ternura
apareceste em minha vida
acordando-me de um sonho hostil e sem sentido
deu vida e sentido a minha existência
antes de conhecer-te vasculhei pelas ruas
tentando me encontrar...
nas curvas do nosso destino te encontrei...
Sou...Rita Padoin
Como a lua....tem intensidade
pertence a noite, mas...vive só
quem há vê, com todo aquele brilho
imagina felicidade e amor...
igual ao pássaro que vive no ar
indefeso e sem direção
mas...livre de pensamento
dispersando-se onde desejar
como a brisa do mar
leve, solta e com sensação do frescor
carrego dentro de meu coração
um calor que emana paixão...
igual ao amor
quente...forte...aconchegante...
abriga no intimo
o romantismo dos tempos perdidos...
como o tempo...
espera...cala...respira
busca palavras para acalentar
minha vida...minha busca
encontro no silencio dos meu dias...
Como a lua....tem intensidade
pertence a noite, mas...vive só
quem há vê, com todo aquele brilho
imagina felicidade e amor...
igual ao pássaro que vive no ar
indefeso e sem direção
mas...livre de pensamento
dispersando-se onde desejar
como a brisa do mar
leve, solta e com sensação do frescor
carrego dentro de meu coração
um calor que emana paixão...
igual ao amor
quente...forte...aconchegante...
abriga no intimo
o romantismo dos tempos perdidos...
como o tempo...
espera...cala...respira
busca palavras para acalentar
minha vida...minha busca
encontro no silencio dos meu dias...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Reflexão...Rita Padoin
A vida me chama eu respondo
digo o que penso e sinto
discutimos nossos destinos
e ambas se despedem...
o destino cutuca-me e sorri
coloca-me em reflexão
me diz que tudo vai acontecer
no momento e na hora certa...
o tempo pede que eu reflita
que entenda o que foi determinado
que ele é o melhor remédio
olho-o e sem dizer uma palavra, vou-me...
A vida me chama eu respondo
digo o que penso e sinto
discutimos nossos destinos
e ambas se despedem...
o destino cutuca-me e sorri
coloca-me em reflexão
me diz que tudo vai acontecer
no momento e na hora certa...
o tempo pede que eu reflita
que entenda o que foi determinado
que ele é o melhor remédio
olho-o e sem dizer uma palavra, vou-me...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Ouça....Rita Padoin
Ouça o vento
como ele canta baixinho
tentando me avisar
que pensas em mim
e me chamas para te amar
ouça o vento
ele grita, sacode as copas das arvores
faz meu corpo arrepiar
tenta me levar...veja
ele parece falar
ouça o vento
ele tenta se acalmar
olho-o pela fresta da janela e
ouço seu gemido de dor
me encolho no canto de minha agonia
ouça como ele corre
procurando-me em todo canto
para me levar junto com ele pelas ruas escuras
com estrelas que piscam intensamente
para a noite clarear
ouça o vento
como vem galopando e sacode as ondas do mar
que lamenta num murmúrio forte
avisando as embarcações
que ele chegou para arrasar...
ouça...ouça como ele canta
abraçando-me num golpe certeiro
carregando-me para longe...bem longe
aonde só o eco do seu uivo engole
na floresta adentro a se esconder...
como ele canta baixinho
tentando me avisar
que pensas em mim
e me chamas para te amar
ouça o vento
ele grita, sacode as copas das arvores
faz meu corpo arrepiar
tenta me levar...veja
ele parece falar
ouça o vento
ele tenta se acalmar
olho-o pela fresta da janela e
ouço seu gemido de dor
me encolho no canto de minha agonia
ouça como ele corre
procurando-me em todo canto
para me levar junto com ele pelas ruas escuras
com estrelas que piscam intensamente
para a noite clarear
ouça o vento
como vem galopando e sacode as ondas do mar
que lamenta num murmúrio forte
avisando as embarcações
que ele chegou para arrasar...
ouça...ouça como ele canta
abraçando-me num golpe certeiro
carregando-me para longe...bem longe
aonde só o eco do seu uivo engole
na floresta adentro a se esconder...
domingo, 4 de abril de 2010
Te Achei...Rita Padoin
Procurei-te por todo canto
e de tanto procurar-te, encontrei
encontrando-te sem saber o que tava procurando
amei-te, amando de formas e formas
encantei-me com o teu brilho
de pensar em ti enlouqueci
ao alcance de meus dedos senti teu calor
me escondi nos teu braços só por um momento
ate o medo ir embora
pois minha alma repousa onde encontra amor a alento...
e de tanto procurar-te, encontrei
encontrando-te sem saber o que tava procurando
amei-te, amando de formas e formas
encantei-me com o teu brilho
de pensar em ti enlouqueci
ao alcance de meus dedos senti teu calor
me escondi nos teu braços só por um momento
ate o medo ir embora
pois minha alma repousa onde encontra amor a alento...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Luz...Rita Padoin
Com o pensamento alheio em busca de desfecho
da mais profunda e intensa jornada
viajei pelo interior de minha alma
atravessei abismos obscuros
procurando atremar soluções...
ao olhá-lo naquela manha de inicio de verão
com o brilho de sua viração
adentrando no meu intimo
dando-me uma nova aparência a minha vida
no ar o cheiro impregnava, almiscarado
quero conhecê-lo como ninguém o conheceu
como as estrelas, o universo a namorar,
na primavera as flores parecerem fluir do solo
e as folhas molhadas pelo orvalho de uma linda manha
ate como as cores melancólicas de outono...
quero descobrir a essência da tua alma
envolver-te como faria o vento
banhar-te como faria o mar
e os raios de sol acoitarem as águas
com a profundidade e intensidade de meus sonhos...
da mais profunda e intensa jornada
viajei pelo interior de minha alma
atravessei abismos obscuros
procurando atremar soluções...
ao olhá-lo naquela manha de inicio de verão
com o brilho de sua viração
adentrando no meu intimo
dando-me uma nova aparência a minha vida
no ar o cheiro impregnava, almiscarado
quero conhecê-lo como ninguém o conheceu
como as estrelas, o universo a namorar,
na primavera as flores parecerem fluir do solo
e as folhas molhadas pelo orvalho de uma linda manha
ate como as cores melancólicas de outono...
quero descobrir a essência da tua alma
envolver-te como faria o vento
banhar-te como faria o mar
e os raios de sol acoitarem as águas
com a profundidade e intensidade de meus sonhos...
domingo, 14 de março de 2010
Minha Inspiração...Rita Padoin
Oh! lua de tamanha ostentação
rasga as trevas trazendo seus raios
excessivamente belo
por onde passa abre trilhas
clareando com opulência
enaltecendo quem aprecia
lua de tantos predicados
formosura desigual, suntuosidade forte
luz do caminho...luz do destino
com todas as transformações
suas belas fases encantam
enquanto perpassa brilha, sorri, encanta
lua das metamorfoses
das paixões incandescente
extrema perfeição paradisíaca
minha louca e alucinante inspiração
dos poemas redigidos em tributo
a ela minha eterna barregã...
Oh! lua de tamanha ostentação
rasga as trevas trazendo seus raios
excessivamente belo
por onde passa abre trilhas
clareando com opulência
enaltecendo quem aprecia
lua de tantos predicados
formosura desigual, suntuosidade forte
luz do caminho...luz do destino
com todas as transformações
suas belas fases encantam
enquanto perpassa brilha, sorri, encanta
lua das metamorfoses
das paixões incandescente
extrema perfeição paradisíaca
minha louca e alucinante inspiração
dos poemas redigidos em tributo
a ela minha eterna barregã...
sábado, 13 de março de 2010
Já Pertences...Rita Padoin
Já pertences a mim amado...
Sem que percebas em minha alma habitas
naquele intenso momento nossas vidas insanas
encontraram o aconchego do momento...
Já pertences a mim, mesmo que não desejes
de dentro do meu ser
nada e ninguém arrancará
sem minha audaciosa vontade que saias
quero amá-lo por todo o sempre
e dentro de mim quero que permaneça eternamente.
Já pertences a mim amado...
Sem que percebas em minha alma habitas
naquele intenso momento nossas vidas insanas
encontraram o aconchego do momento...
Já pertences a mim, mesmo que não desejes
de dentro do meu ser
nada e ninguém arrancará
sem minha audaciosa vontade que saias
quero amá-lo por todo o sempre
e dentro de mim quero que permaneça eternamente.
sexta-feira, 12 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Sonho imaginário...Rita Padoin
Desejei um amor insaciável de carne
selvagem e felino, que exala cheiro animalesco
tão voraz e forte que devora-me
olhar sedutor que descobre os desejos
invadindo meu intimo numa entrega total
este corpo que tanto almejo
inebria-me desnorteando o tempo
com um beijo quente e ardente
excita-me com o odor erótico
espargindo no ar enlouquece-me
mas...tudo não passa de imaginação
minha vida que sempre foi tua
espatifou-se num monte de cacos
seguiste teu caminho quem sabe
nos braços quentes de outro alguém...
Desejei um amor insaciável de carne
selvagem e felino, que exala cheiro animalesco
tão voraz e forte que devora-me
olhar sedutor que descobre os desejos
invadindo meu intimo numa entrega total
este corpo que tanto almejo
inebria-me desnorteando o tempo
com um beijo quente e ardente
excita-me com o odor erótico
espargindo no ar enlouquece-me
mas...tudo não passa de imaginação
minha vida que sempre foi tua
espatifou-se num monte de cacos
seguiste teu caminho quem sabe
nos braços quentes de outro alguém...
domingo, 7 de março de 2010
Acordes....Rita Padoin
De olhos cerrados fico a imaginar
palavras sussurradas como acordes de cristal
soando como melodia divina
incessantemente coração inflama
as palavras trazem o céu mais perto
como o balsamo do perfume usado
para te inebriar misteriosamente
como loba em pleno brama
imersa em gozo fico com a simplicidade
do que dizes, em segredo sussurro
vorazmente possui-me num todo
percorrendo como dança velozmente...
De olhos cerrados fico a imaginar
palavras sussurradas como acordes de cristal
soando como melodia divina
incessantemente coração inflama
as palavras trazem o céu mais perto
como o balsamo do perfume usado
para te inebriar misteriosamente
como loba em pleno brama
imersa em gozo fico com a simplicidade
do que dizes, em segredo sussurro
vorazmente possui-me num todo
percorrendo como dança velozmente...
segunda-feira, 1 de março de 2010
Decisões...
Malas no chão, roupas espalhadas
decisões importantes
rumo a seguir, que direção exata tomar
bússola do tempo
imagem inesquecível, pés a correr
a dança do destino eleva ao céu
um vulto a sorrir
explosão estrelar no intimo
olhar no vão do túnel do tempo
que corre sem parar
rápido...rápido
busca inexistente de um período louco
loucamente louco...
Malas no chão, roupas espalhadas
decisões importantes
rumo a seguir, que direção exata tomar
bússola do tempo
imagem inesquecível, pés a correr
a dança do destino eleva ao céu
um vulto a sorrir
explosão estrelar no intimo
olhar no vão do túnel do tempo
que corre sem parar
rápido...rápido
busca inexistente de um período louco
loucamente louco...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Destino...Rita Padoin
Conquistar as fronteiras de um destino
beiradear as curvas do horizonte com o olhar
de um magnífico contorno dourado
num final de tarde de uma textura perfeita...
minhas mãos faiscante e tensamente
presumiu incerteza na voz e a expressão
era indecifrável e inquietante
condescendente era o seu sorriso...
entre nós o silencio se prolongou
o instinto indaga acreditar no real
não apenas em uma miragem
diante de tanta beleza oferecida...
na voz um murmúrio suave
musicalidade ao soprar palavras
diante da magnificência doada
aclamando viver uma grande história de amor...
Conquistar as fronteiras de um destino
beiradear as curvas do horizonte com o olhar
de um magnífico contorno dourado
num final de tarde de uma textura perfeita...
minhas mãos faiscante e tensamente
presumiu incerteza na voz e a expressão
era indecifrável e inquietante
condescendente era o seu sorriso...
entre nós o silencio se prolongou
o instinto indaga acreditar no real
não apenas em uma miragem
diante de tanta beleza oferecida...
na voz um murmúrio suave
musicalidade ao soprar palavras
diante da magnificência doada
aclamando viver uma grande história de amor...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Manhã de Verão...
A neblina era incomum e densa
o ar quase fumarento e incerto
sua textura absolutamente perfeita
para uma manha que estava apenas começando
o brilho intenso dos raios solares começavam a estourar
aproveitei o sol da manha
deixando o sol aquecer meu rosto
a suavidade do vento enroscava meus cabelos
de olhos fechados percebi
o calor inundando meu rosto
com a mente livre
acompanhei os contornos do horizonte
e com a ponta dos dedos perlonguei
ate sentir o céu perto de mim
imaginando transbordo...
abruptamente percebi que estava só
apenas eu e o mar...nessa imensidão
afaguei minha pele e senti um arrepio
percorrer meu corpo inteiro
quando percebi o murmúrio suave das ondas...
o ar quase fumarento e incerto
sua textura absolutamente perfeita
para uma manha que estava apenas começando
o brilho intenso dos raios solares começavam a estourar
aproveitei o sol da manha
deixando o sol aquecer meu rosto
a suavidade do vento enroscava meus cabelos
de olhos fechados percebi
o calor inundando meu rosto
com a mente livre
acompanhei os contornos do horizonte
e com a ponta dos dedos perlonguei
ate sentir o céu perto de mim
imaginando transbordo...
abruptamente percebi que estava só
apenas eu e o mar...nessa imensidão
afaguei minha pele e senti um arrepio
percorrer meu corpo inteiro
quando percebi o murmúrio suave das ondas...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Frenesi...Rita Padoin
Na janela o espero, imponente deus
como um fruto maduro expõe-se amorosamente
todo desnudo a me desejar
numa noite aquecida pelo beijo incandescente
espalhando o perfume do amor
magicamente rasga as vestes num gesto feroz
segurando firmemente impondo as regras
de um jogo perigosamente prazeroso
de carnes vibrantes exalando
o segredo dos amantes...
num lampejo surge o perfume de sua carne
numa frenesi desigual os corpos devoram-se
esquecendo totalmente a sombria solidão
e num frêmito de liberdade total
invade o deserto infinito...
Na janela o espero, imponente deus
como um fruto maduro expõe-se amorosamente
todo desnudo a me desejar
numa noite aquecida pelo beijo incandescente
espalhando o perfume do amor
magicamente rasga as vestes num gesto feroz
segurando firmemente impondo as regras
de um jogo perigosamente prazeroso
de carnes vibrantes exalando
o segredo dos amantes...
num lampejo surge o perfume de sua carne
numa frenesi desigual os corpos devoram-se
esquecendo totalmente a sombria solidão
e num frêmito de liberdade total
invade o deserto infinito...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Compreendendo - Rita Padoin
Compreendendo o belo minha vida
se transformou...
inspirando a beleza que esta ao meu redor
descobri o sentido da vida
neste emaranhado do meu instinto...
Busquei no pôr-do-sol a sensibilidade
de poder meditar e entender...
olhando para as estrelas numa noite
de verão, descobri o brilho da vida
e entendi que a luminosidade encanta...
Deitada sobre a relva, contei cada um
dos pontos luminosos e encantei-me
com tanta beleza que fui presenteada...
dançando para vida percebi
a lua cheia admirando-me e sorrindo
contemplei sua beleza desigual
juntas fizemos companhia uma a outra
até o sol despontar no horizonte avisando-nos
que o dia amanheceu e que era hora de partirmos...
sorrindo para o mundo entendi
muita coisa que até então ficou
dentro do meu ser corroendo minha alma...
avaliando um todo entendi que dentro do meu peito
estava tudo aquilo que até então indaguei
anos e anos de minha vida...
se transformou...
inspirando a beleza que esta ao meu redor
descobri o sentido da vida
neste emaranhado do meu instinto...
Busquei no pôr-do-sol a sensibilidade
de poder meditar e entender...
olhando para as estrelas numa noite
de verão, descobri o brilho da vida
e entendi que a luminosidade encanta...
Deitada sobre a relva, contei cada um
dos pontos luminosos e encantei-me
com tanta beleza que fui presenteada...
dançando para vida percebi
a lua cheia admirando-me e sorrindo
contemplei sua beleza desigual
juntas fizemos companhia uma a outra
até o sol despontar no horizonte avisando-nos
que o dia amanheceu e que era hora de partirmos...
sorrindo para o mundo entendi
muita coisa que até então ficou
dentro do meu ser corroendo minha alma...
avaliando um todo entendi que dentro do meu peito
estava tudo aquilo que até então indaguei
anos e anos de minha vida...
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