sábado, 17 de julho de 2010

Inverno...Rita Padoin

Como é majestoso contemplar
os horizontes nevados e alvos
da janela me concentro na sua bruma
enquanto meu corpo é aquecido
pelo fogo intenso da lareira que atrás de mim
flameja incessantemente

densa é a alma que não das inspiração
quando sento para aqui transpor
o que vejo diante dos meus olhos
palavras...são só palavras, nada mais
diante do que meus olhos vêem
naquele mágico momento cândido

o inverno chegou e as rosas feneceram
tudo alvo ficou de repente
agasalhamos nossos corpos e ficamos
a espera da primavera que logo chegará
trazendo com ela as rosas de volta
e nosso jardim dar vida novamente...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ONIPOTENTE

Os Deuses ajoelham-se diante de ti
Onipotente, avassalador e justiceiro.
Mostrando o dorso calmamente
Se atreve a plasmar sua simetria.

Divindade imortal e soberano.
Teus olhos admiram cada centímetro
Das métricas fogosas do poder cósmico
Da amplitude e profundidade da alma

A vaidade insaciável do meu intelecto
Busca entender a proporção da beleza
Desigual que diante de mim apareces
Astro rei coroado de ternura e encanto.

Autora: Rita Padoin

domingo, 4 de julho de 2010

Livro da vida...

No livro da vida fábulas são narradas
de momentos vividos intensamente
através dos poemas busca-se historias
experimentos aleatórios
num vocábulo rebuscado
cada qual fazem parte de vivências mágicas
cada folha, cada linha, cada página
fica as métricas fogosas interessantes
ao serem decifradas cuidadosamente
nas imaginações férteis do mensageiro alado...

A pessoa errada de Luís Fernando Verissímo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tributo...Rita Padoin

O pensamento dissipa-se ilimitado
como se te prestasse um tributo da paixão
no vento querem cantar teu nome com suas folhas
rumo ao teu coração busco
entrelaçar um séquito de fantasia

brota no poente o sol amarelado
da janela o contemplo astro rei
sábia é a língua capaz de te louvar
tanta beleza no longínquo abismo
onde o silêncio retalha os ruídos

uma fração de mim habita dentro de ti
igual ao córrego vertente que escorre
no vale intenso do meu querer
as rosas carregadas do orvalho
ofertando seu bálsamo cobiçável...