O que o faz pensar assim? Nada
mudou! Tudo está do mesmo jeito. Fiz questão de deixar exatamente igual. Como
da última vez. Afinal de contas ficou inacabado. Não quis esquecer o que me faz
bem. Meus sentimentos ainda estão vivos. Acredito que os teus também.
Sentimentos não morrem. Eles
permanecem para a eternidade, quando verdadeiros e puros. Talvez, não o
alimentamos pelo fato de não entendermos a sua magnitude e existência. Eles são
invisíveis a olho nu, mas refletem no nosso interior e deixam marcas
irreparáveis se não o cuidarmos e entendermos.
Por isto, o espero, ansiosamente.
Precisamos colocar os pingos nos ís. Um a um. Não nos encontramos ainda por
razões que só o universo poderá responder. Tem coisas que não nos competem compreender. Outras, são óbvias. Por estas dificuldades de entendimentos que
muitas vezes não compreendemos a vida e seus mistérios irrevelados.
Mantemos um padrão imposto por uma
sociedade que talvez nem entenda o valor do sentimento, e nós acabamos acatando
por medo ou por não querermos ficar sozinhos. Mas, o amor está fora de todo
este padrão. O amor é divino, é espiritual e vem de uma longa jornada. Ele é
semeado e cultivado por diversas razões e só não o colhemos pelo fato dele ser impalpável. Talvez, quando nos encontrarmos, entenderás. Quando estivermos
frente a frente, seremos tocados por ele e não teremos como recuar.
Portanto, não tenhas medo. Vêm.
Estou te esperando. Apesar de todo este mistério, ele ainda é a base que
sustenta toda a estrutura deste sentimento.
Rita
Padoin
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