Sinto-me como um pássaro.
Livre.
Voando em qualquer direção
Meu caminho é sem marco
Sem apelo...
Viajo apenas para voar
Não há paisagem e nem cores
Só o rumor da solidão
Não me sinto sozinha, mas desencontrada.
Tenho um referencial para voltar
Apesar de não querer chegar
Vivo sonhando sem rumo certo
Batendo minhas asas coloridas
Até cansar
Pouso então e descanso junto com a solidão...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Várias Vezes...Rita Padoin
Várias vezes
desprezei minha vida
Várias vezes desprezei meu sentimento
Várias vezes desprezei meu espírito
Várias vezes tentei desprezar minha alma
Mas ela nunca deixou que meu desprezo
Atingisse seu interior
Apenas limitou-se a observar
Meus movimentos
Minhas loucuras
Meus devaneios
Só assim conseguiu me conter...
Várias vezes desprezei meu sentimento
Várias vezes desprezei meu espírito
Várias vezes tentei desprezar minha alma
Mas ela nunca deixou que meu desprezo
Atingisse seu interior
Apenas limitou-se a observar
Meus movimentos
Minhas loucuras
Meus devaneios
Só assim conseguiu me conter...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Entrelinhas...Rita Padoin
Analisei cada palavra
Cada frase
Analisei o conjunto
Tentei entrar no seu sonho
Nos seus pensamentos
Tentei decifrar você...
Arrancar de dentro de mim a interrogação
Decifrar o que está dentro dos parênteses
Nada encontrei
Tudo ficou nas entrelinhas...
Cada frase
Analisei o conjunto
Tentei entrar no seu sonho
Nos seus pensamentos
Tentei decifrar você...
Arrancar de dentro de mim a interrogação
Decifrar o que está dentro dos parênteses
Nada encontrei
Tudo ficou nas entrelinhas...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Sem Você ...Rita Padoin
Sombrias seriam as noites
Sem você nos meus pensamentos.
Vazio seria o tempo sem uma razão para viver.
Intenso seriam os dias
Se você estivesse ao meu alcance
No meu mundo
Na minha vida
No meu destino...
Quero motivos suficientes para sonhar
Quero tempo sobrando para buscar
Venha!
Acorde-me deste sono agitado
Leve-me com você
No seu sono leve
Quero voar
Como as águias atingem o céu...
Sem você nos meus pensamentos.
Vazio seria o tempo sem uma razão para viver.
Intenso seriam os dias
Se você estivesse ao meu alcance
No meu mundo
Na minha vida
No meu destino...
Quero motivos suficientes para sonhar
Quero tempo sobrando para buscar
Venha!
Acorde-me deste sono agitado
Leve-me com você
No seu sono leve
Quero voar
Como as águias atingem o céu...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Sinto Saudades...Rita Padoin
Sinto saudades de
algo que nunca existiu.
Sinto saudades que não sei explicar,
É um sentimento invisível e sem controle.
O pensamento viaja tanto
Que me sinto suspensa no ar sem limites.
É como um pássaro que voa alto,
Tão alto que mal consigo distinguir
Se é um pássaro ou
Um ponto escuro no azul do céu.
Assim é a saudades que sinto,
Ela ultrapassa meu entendimento.
Foge das minhas expectativas,
Simplesmente chega sem avisar e
Toma conta de todo o espaço.
Sinto saudades que não sei explicar,
É um sentimento invisível e sem controle.
O pensamento viaja tanto
Que me sinto suspensa no ar sem limites.
É como um pássaro que voa alto,
Tão alto que mal consigo distinguir
Se é um pássaro ou
Um ponto escuro no azul do céu.
Assim é a saudades que sinto,
Ela ultrapassa meu entendimento.
Foge das minhas expectativas,
Simplesmente chega sem avisar e
Toma conta de todo o espaço.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Felicidade...Rita Padoin
Felicidade quando
chega,
Chega sem avisar
Acorda os passarinhos
E cedo começa a cantar
Avisa que o amor chegou
Muda tudo ao redor
A moça se alegra
A tristeza vai embora
O coração bate forte
Levando os dissabores
A porta se fecha
Deixando a tristeza lá fora...
Chega sem avisar
Acorda os passarinhos
E cedo começa a cantar
Avisa que o amor chegou
Muda tudo ao redor
A moça se alegra
A tristeza vai embora
O coração bate forte
Levando os dissabores
A porta se fecha
Deixando a tristeza lá fora...
domingo, 23 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
O Despertar do Silêncio...
O silêncio é a maior prova de
sabedoria. Quem não compreende a intensidade da quietude, jamais compreenderá a
voz do silêncio. Rita Padoin
domingo, 9 de setembro de 2012
Silenciosa...Rita Padoin
Desponta de trás do véu da montanha
À noite.
Trazendo no seu breu,
A pálida noção do medo
Imbuída nas longas e tensas horas.
No balançar do véu,
Deixa à mostra a nudez
Do seu corpo sóbrio que
Impera no seu reino
Manifestando o oculto conhecimento da alma.
Solitária...
Silenciosa...
Na madrugada intensa e fria
Chora as mágoas de seus infinitos dias...
À noite.
Trazendo no seu breu,
A pálida noção do medo
Imbuída nas longas e tensas horas.
No balançar do véu,
Deixa à mostra a nudez
Do seu corpo sóbrio que
Impera no seu reino
Manifestando o oculto conhecimento da alma.
Solitária...
Silenciosa...
Na madrugada intensa e fria
Chora as mágoas de seus infinitos dias...
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Sinais do Tempo...Rita Padoin
O vento se insinua e move delicadamente
As paginas desnuda e simples do livro Sobre a bancada de madeira que
Descansa ao lado do balanço
Que se movimenta lentamente como num ressoar.
As páginas amareladas com sinais do tempo
Trazem a nostalgia de um passado que Contam as histórias de cada personagem
Lembradas com carinho dos
Momentos vividos intensamente.
O vento se mistura com o suspiro da morte e
A justiça invisível ouve suas lamentações
À distância os deuses louvam o momento e
A vida peregrina pelos campos desertos
Enquanto as almas procuram o descanso...
O livro continua sobre a bancada
Aguardando a companhia de alguém distante Que talvez não volta mais.
Suas paginas melancólicas suspiram ao ver
Que o balanço continua solitário ao seu lado...
terça-feira, 21 de agosto de 2012
O que Queres?
O que queres que eu te diga?
Além de eu te dizer
Que o amor está acima de tudo
O que queres que eu te diga?
Se o amor supera tudo.
Há uma diferença muito grande
Entre o dizer e o sentir.
Vem! Não há mais tempo algum...
O tempo corre numa velocidade
Sem limites e sem se importar
Se nós estamos vivendo ou não.
Além de eu te dizer
Que o amor está acima de tudo
O que queres que eu te diga?
Se o amor supera tudo.
Vem! Temos muito que falar
Temos muito a dizer um ao outroHá uma diferença muito grande
Entre o dizer e o sentir.
Vem! Não há mais tempo algum...
Os dias estão passando
E não há mais como voltar atrásO tempo corre numa velocidade
Sem limites e sem se importar
Se nós estamos vivendo ou não.
domingo, 5 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Me Ame...Rita Padoin
Me ame como você quiser
De qualquer maneira
Em qualquer lugar
Mas me ame sempre que puder
Dê-me seu carinho com suas mãos delicadas
Envolve-me nos teus braços fortes e aconchegantes
Com calma e sem pressa de ir embora
Apenas esqueça das horas
Olhe-me nos olhos com ternura
Me ame profundamente e sem pudor
Quero me perder na aurora
Sem me importar com nada
Me ame na calada da noite
No breu da madrugada ou no sol escaldante
Me ame do jeito que for
Calado ou dizendo tudo
Mas me ame de verdade...
De qualquer maneira
Em qualquer lugar
Mas me ame sempre que puder
Dê-me seu carinho com suas mãos delicadas
Envolve-me nos teus braços fortes e aconchegantes
Com calma e sem pressa de ir embora
Apenas esqueça das horas
Olhe-me nos olhos com ternura
Me ame profundamente e sem pudor
Quero me perder na aurora
Sem me importar com nada
Me ame na calada da noite
No breu da madrugada ou no sol escaldante
Me ame do jeito que for
Calado ou dizendo tudo
Mas me ame de verdade...
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Apesar do Inverno...Rita Padoin
O inverno chegou e
Varreu todas as folhas do chão
Não há mais flores no meu jardim
Mas o céu continua azul...
Só ficou a saudade das flores
Mas o brilho do sol trouxe seu sorriso
Junto com a lembrança do passado
De você ter estado aqui comigo.
Quando as flores voltarem a florescer
Estarei em outro jardim
Que florescerá abundantemente
Esperando você chegar...
O meu amor floresce a cada dia e
Verás o jardim renascendo
Com um novo cenário
Uma nova história para contar...
Meus pensamentos ficarão com você dentro dele
Aguardando mais uma primavera e
A lembrança dos tempos em que nos amamos
E os momentos de felicidade intensa
A alegria de ter estado com você é
O suficiente para te amar intensamente...
E dar vida as estações que renascem
Em cada ciclo de vida que juntos ficamos...
Varreu todas as folhas do chão
Não há mais flores no meu jardim
Mas o céu continua azul...
Só ficou a saudade das flores
Mas o brilho do sol trouxe seu sorriso
Junto com a lembrança do passado
De você ter estado aqui comigo.
Quando as flores voltarem a florescer
Estarei em outro jardim
Que florescerá abundantemente
Esperando você chegar...
O meu amor floresce a cada dia e
Verás o jardim renascendo
Com um novo cenário
Uma nova história para contar...
Meus pensamentos ficarão com você dentro dele
Aguardando mais uma primavera e
A lembrança dos tempos em que nos amamos
E os momentos de felicidade intensa
A alegria de ter estado com você é
O suficiente para te amar intensamente...
E dar vida as estações que renascem
Em cada ciclo de vida que juntos ficamos...
terça-feira, 3 de julho de 2012
Existo...Rita Padoin
Se eu sinto existo
E por existir amo
Se eu penso existo
E por existir sonho
E por você existir
Renasço
A cada hora
Cada minuto
Cada segundo...
Sinto você no vento
Ele bate no meu rosto e
Você me guia constantemente
Como se eu fosse uma parte de você
A canção toca numa sequência
Assim como o meu amor
Sua existência deixa viva minha alma
Como o sol deixa viva a flor...
E por existir amo
Se eu penso existo
E por existir sonho
E por você existir
Renasço
A cada hora
Cada minuto
Cada segundo...
Sinto você no vento
Ele bate no meu rosto e
Você me guia constantemente
Como se eu fosse uma parte de você
A canção toca numa sequência
Assim como o meu amor
Sua existência deixa viva minha alma
Como o sol deixa viva a flor...
domingo, 1 de julho de 2012
Adeus...
Adeus...
Palavra indecifrável
Inconcebível
Incompreensível
Machuca, destrói
Muitas vezes...
Decifrável
Aliviável
Outras vezes,
Intenso
Como o aroma de liberdade...
Amores platônicos
Desprovidos de paixões
Puramente alvo
Socrático
Raiz de todas as virtudes
Distanciado de mim
Ele ficou
Eu renasci...
Rita Padoin
Palavra indecifrável
Inconcebível
Incompreensível
Machuca, destrói
Muitas vezes...
Decifrável
Aliviável
Outras vezes,
Intenso
Como o aroma de liberdade...
Amores platônicos
Desprovidos de paixões
Puramente alvo
Socrático
Raiz de todas as virtudes
Distanciado de mim
Ele ficou
Eu renasci...
Rita Padoin
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Indescritível...Rita Padoin
Sou interior da lasca
A água límpida
O caos
O mistério em vida
A floresta viva
Que em ti habita
A história incrédula
Sem inicio e fim
Indescritível presença
O olho do furacão
No centro do vendaval
Que acampa nas
Areias desertas
Manto acolhedor...
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Sombras...Rita Padoin
Quando este peito não mais agüentar
Quando a saudade abrir seus braços
Sobre as sombras da noite,
A esperança dirá que não saberá
De onde virão as horas amarguradas.
O agouro da coruja vindo do telhado
Abre um atalho trazendo
O eco do grito angustiante,
Abocanhado de tantas lendas
Contadas em cada pagina vivida.
Enquanto a madrugada perdura
Os gritos incessantes,
Tento me conter
Ficar longe dos fantasmas
Que vem abocanhar
Minha insegurança por te amar...
Quando a saudade abrir seus braços
Sobre as sombras da noite,
A esperança dirá que não saberá
De onde virão as horas amarguradas.
O agouro da coruja vindo do telhado
Abre um atalho trazendo
O eco do grito angustiante,
Abocanhado de tantas lendas
Contadas em cada pagina vivida.
Enquanto a madrugada perdura
Os gritos incessantes,
Tento me conter
Ficar longe dos fantasmas
Que vem abocanhar
Minha insegurança por te amar...
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Peço-te...Rita Padoin
Peço-te mil perdões por invadir teu peito
e alojar-me no teu coração
Sem tua permissão.
Peço-te que lembres que o amor
Não avisa quando vai chegar
Ele apenas aterriza no melhor porto
Que encontrar
E o seu foi o melhor que ele encontrou
Mais seguro
Mais fiel
Mais afável
Portanto perdoe-me o atrevimento
Apenas me acolhe
Para que minha alma descanse
Nas mãos cálidas da noite
E nos teus braços afáveis...
domingo, 3 de junho de 2012
Saudades...Rita Padoin
Sinto saudades de algo que nunca existiu
Mas que virá a existir
E quando tudo acontecer
Vou lembrar-me destes sonhos
E sorrir de felicidade
Sinto saudades que não dói o peito
Tenho vontade de ter por perto
Alguém que viva comigo
Momentos inesquecíveis
Deixando saudades dos momentos vividos...
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Borboleta...Rita Padoin
Borboletas Singelas
Voas na minha janela
Um sinal ou uma aventura?
Pequenina e frágil
Vens até mim
Mesmo com sol escaldante
Perdendo-se no horizonte
Com seus ocultos segredos
Voas alegremente
Pelas flores do jardim...
Voas na minha janela
Um sinal ou uma aventura?
Pequenina e frágil
Vens até mim
Mesmo com sol escaldante
Perdendo-se no horizonte
Com seus ocultos segredos
Voas alegremente
Pelas flores do jardim...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Sejais...Rita Padoin
Sejais como o outono
Apesar do amarelar das folhas das árvores
E a queda da temperatura
A luz do poente se iguala a sua cor
E o crepúsculo como uma benção despede-se
Os ipês adormecem sobre as mãos
Da sombra do outono que acaricia seu dorso
Entre os pinheiros que balançam
Com o cantar dos ventos sul
Entre as colinas por detrás das montanhas
Sejais como o inverno
Apesar das névoas tristes
O vento frio agitar as folhas
Os pássaros com sua orquestra
Gorjeiam com sua sinfonia
A anciã cobre seu rosto escondendo
A idade avançada que através das rugas
Mostram a sua longa caminhada
Por entre os vales alvos e distantes
Que o inverno cobriu-o intensamente
Sejais como a primavera
Que em tempo de intempéries
As flores não deixam de florir
E seu balsamo perfumar e Inspirar
Os olhares apreciadores dos enamorados.
Sejais como o verão
Mesmo o sol aparecendo em demasia e
As árvores permanecendo imóveis
O sorriso das crianças quebra
O candente do verão que reina no momento
O mar não dorme enquanto passa as estações
Permanece vigilante enquanto o navio
Cruza as linhas do horizonte
A noite se encolhe de frio
E o vento ruge deixando as águas serenas...
Apesar do amarelar das folhas das árvores
E a queda da temperatura
A luz do poente se iguala a sua cor
E o crepúsculo como uma benção despede-se
Os ipês adormecem sobre as mãos
Da sombra do outono que acaricia seu dorso
Entre os pinheiros que balançam
Com o cantar dos ventos sul
Entre as colinas por detrás das montanhas
Sejais como o inverno
Apesar das névoas tristes
O vento frio agitar as folhas
Os pássaros com sua orquestra
Gorjeiam com sua sinfonia
A anciã cobre seu rosto escondendo
A idade avançada que através das rugas
Mostram a sua longa caminhada
Por entre os vales alvos e distantes
Que o inverno cobriu-o intensamente
Sejais como a primavera
Que em tempo de intempéries
As flores não deixam de florir
E seu balsamo perfumar e Inspirar
Os olhares apreciadores dos enamorados.
Sejais como o verão
Mesmo o sol aparecendo em demasia e
As árvores permanecendo imóveis
O sorriso das crianças quebra
O candente do verão que reina no momento
O mar não dorme enquanto passa as estações
Permanece vigilante enquanto o navio
Cruza as linhas do horizonte
A noite se encolhe de frio
E o vento ruge deixando as águas serenas...
domingo, 8 de abril de 2012
Espelho...Rita Padoin
Mergulhei no sono eterno da alma
Vi-me refletida no espelho moldurado
Em madeira entalhada ao molde europeu
Pendurado na parede branca e fria
Analisei o espelho e eu
De pé na sua frente procurei
Respostas para as perguntas
Que eu mesma formulei
Meu rosto empalideceu
Moldado pelo efêmero modelo
Que me fizeram usar
Arranquei-o junto com toda tristeza e pranto
No chão espatifou-se a máscara fria
Vi meu rosto no chão em vários pedaços
Olhei-me no espelho novamente
Eu estava lá diante dele
Só a máscara caiu...
Vi-me refletida no espelho moldurado
Em madeira entalhada ao molde europeu
Pendurado na parede branca e fria
Analisei o espelho e eu
De pé na sua frente procurei
Respostas para as perguntas
Que eu mesma formulei
Meu rosto empalideceu
Moldado pelo efêmero modelo
Que me fizeram usar
Arranquei-o junto com toda tristeza e pranto
No chão espatifou-se a máscara fria
Vi meu rosto no chão em vários pedaços
Olhei-me no espelho novamente
Eu estava lá diante dele
Só a máscara caiu...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
ÁGUA DE CACHOEIRA
A água lava o corpo, a água lava a pedra
Verte em súplica a cachoeira
Limpando as impurezas da alma
Em deleite o corpo entrega-se
O vento contempla o destino da água
Que desce verticalmente
Encortinando os segredos escondidos
No seio da mãe natureza
A cachoeira tem o mistério que não sei revelar
Só sei que verte água para lavar, água para benzer
O corpo que está deitado, o corpo que é injustiçado
A cachoeira lava o pecado derramado...
Rita Padoin
Verte em súplica a cachoeira
Limpando as impurezas da alma
Em deleite o corpo entrega-se
O vento contempla o destino da água
Que desce verticalmente
Encortinando os segredos escondidos
No seio da mãe natureza
A cachoeira tem o mistério que não sei revelar
Só sei que verte água para lavar, água para benzer
O corpo que está deitado, o corpo que é injustiçado
A cachoeira lava o pecado derramado...
Rita Padoin
quinta-feira, 8 de março de 2012
Quietude...Rita Padoin
O dia findou-se
E a quietude da noite aproxima-se
Ao longe no infinito céu a lua surge
Os olhos estrelares observa-a
Ouça o grito do silencio
Por vezes o canto da coruja
Espalha o medo da noite negra
Com seus olhos observadores
Não tenha medo meu amado
Cobrir-te-ei com meus braços
O silencio acalmará teu peito
Acobertando todos os teus segredos
Não tenhas medo
Prometo no aconchego dos meus braços
Acalmar teu peito arfante
Que guarda todos os teus sonhos perdidos...
E a quietude da noite aproxima-se
Ao longe no infinito céu a lua surge
Os olhos estrelares observa-a
Ouça o grito do silencio
Por vezes o canto da coruja
Espalha o medo da noite negra
Com seus olhos observadores
Não tenha medo meu amado
Cobrir-te-ei com meus braços
O silencio acalmará teu peito
Acobertando todos os teus segredos
Não tenhas medo
Prometo no aconchego dos meus braços
Acalmar teu peito arfante
Que guarda todos os teus sonhos perdidos...
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Aquieta-te...Rita Padoin
Aquieta-te, coração,
Que a chuva cai lá fora
E a tempestade raivosa ruge com seus trovões
Intempestivos e ameaçadores
Aquieta-te, pois os lamentos da minh’alma
Cantam em júbilo louvores a ti
Aquieta-te, coração,
Até que a primavera chegue novamente
E os lírios floresçam nos verdes vales sem fim
Irei respirar teu aroma deixando minha alma adormecida...
Aquieta-te e ouve minha longa história
Vê quantos segredos enraizados numa penúria sem fim
Tento arrancá-los, mas, suas raízes são profundas e velhas
Difícil tarefa com minhas mãos frágeis.
Vê, coração, quantos anos se passaram
O pêndulo do imortal segredo guardado continua lá
Na quietude do abismo onde o sol nasce e
O véu da escuridão aguarda o pôr do sol.
Canta meu coração, eleva tua voz aos céus
Arranca as penúrias da alma
Que as trevas evaporem nas ruínas infinitas
E a aurora desponte no limiar do amanhecer...
Que a chuva cai lá fora
E a tempestade raivosa ruge com seus trovões
Intempestivos e ameaçadores
Aquieta-te, pois os lamentos da minh’alma
Cantam em júbilo louvores a ti
Aquieta-te, coração,
Até que a primavera chegue novamente
E os lírios floresçam nos verdes vales sem fim
Irei respirar teu aroma deixando minha alma adormecida...
Aquieta-te e ouve minha longa história
Vê quantos segredos enraizados numa penúria sem fim
Tento arrancá-los, mas, suas raízes são profundas e velhas
Difícil tarefa com minhas mãos frágeis.
Vê, coração, quantos anos se passaram
O pêndulo do imortal segredo guardado continua lá
Na quietude do abismo onde o sol nasce e
O véu da escuridão aguarda o pôr do sol.
Canta meu coração, eleva tua voz aos céus
Arranca as penúrias da alma
Que as trevas evaporem nas ruínas infinitas
E a aurora desponte no limiar do amanhecer...
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