O que vem proibido, vem com aquela sensação de que
não podemos nos aproximar ou desejar, pois, ele não nos pertence. Ele tem dono.
E esta sensação de que não podemos ter, acaba deixando a ansiedade a flor da
pele. Tudo o que é proibido parece ter um gosto mais doce. Uma busca sem
precedentes. Aquela busca entre um hiato e outro. Entre um sorriso e outro.
Entre as indecisões e as verdades. As virtudes e os defeitos.
O proibido estará sempre escondido entre as colunas
daquele castelo abandonado. Ou daquela construção antiga que ao adentrarmos nos
perdemos por ser um labirinto sem fim. Ele se apresenta assim, com um
emaranhado de confusão mental. Deixando um rastro de vontades e desejos.
Rita Padoin
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