O rio corta a cidade
O rio chora
O rio lamenta
E todas as suas mágoas desaguam
Em um súbito e inesperado momento,
No mar...
E o mar quando o recebe
Abre-se em euforia
Pois sabe que o destino do rio
Estará em suas mãos.
Toda aquela doce candura
Se transformará
Tornando-se oceano
E não poderá mais voltar
Ao seu curso normal
Pois desaparecerá
Renascendo como deve ser.
Rita Padoin
Escritora
Nenhum comentário:
Postar um comentário