Tenho sérios problemas de me envolver com planejamentos muito distantes ou como dizem: a longo prazo. Sempre quero o agora. O amanhã sempre ficou distante e o ontem, às vezes me atormenta, mas nada que não se possa resolver ou curar. As feridas do passado têm um gosto meio amargo. Não saboreio esses desafetos. Prefiro viver o hoje e sentir o gosto doce do agora.
Tento levar a vida como se fosse uma dança. Num palco bem espaçoso.
Numa dimensão imensurável. Com meus pés acompanhando o ritmo da música e
deslizando como se eu estivesse em cima dos patins. É compreensível estar num
patamar onde a música consiga dominar o ambiente e nós. Dançar, dançar,
dançar...dissolver-me em uma única dança como brumas ao vento.
Rita Padoin
Nenhum comentário:
Postar um comentário