quarta-feira, 1 de julho de 2020

O LIMITE DO CENTRO


Tenho estado arredia eu sei. Sei também das minhas limitações e isto tem me deixado quase sem paciência. Prefiro entender a vida a me deixar levar. Tem momentos que quero muito entendê-la. Noutros, fico à mercê de certas limitações e estas, tem me deixado sem muita paciência. Até porque entender algo ou alguma coisa, ou até mesmo alguém, é necessário ter a percepção de ver além e nem sempre estamos preparamos para tal. Para entender os mistérios do todo, precisamos nos conectar a ele e para isto, precisamos caminhar na sua direção. E esta caminhada requer muita sabedoria e atenção, pois o caminho é árduo.
         Quando buscarmos no limite do centro, estamos caminhando na direção que sempre almejamos. A vida está nos testando constantemente. Cada dia um questionamento, um desafio, uma busca por respostas. Queremos entender os porquês e as razões e ficamos nos perguntando quais as suas intensões e o que ela está querendo. Será uma prova? Um teste? Um aprendizado? Não se sabe. Nunca obtivemos respostas, além do silêncio. Um silêncio ensurdecedor. Um silêncio que fala e não conseguimos entender.
Para que consigamos chegar aonde pretendemos, é necessário expor certas ideias e lutar pelos ideais que achamos importantes. E estes, vão além da nossa capacidade. Vão além de muitas e muitas procuras. Vão além das nossas fraquezas. Por isto é importante lembrar de que mudanças são necessárias neste contexto. E a percepção, muito mais. Esta vai além do que enxergamos. Vai além da nossa imaginação. Vai além de tudo o que estamos acostumados. Vai até o limite do centro e é ali que mora as respostas do todo.
Rita Padoin


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