O amor vive nas entrelinhas da vida. Encontrá-lo no
meio de um caos, é o mesmo que encontrar uma agulha no meio de um palheiro. Ele
é tão leve, tão simples, tão intenso e tão verdadeiro, que passa despercebido.
Buscamos tanto e esquecemos de que nada é tudo no meio do centro. Esquecemos de
que o tempo não para. Ele corre numa velocidade invisível a olho nu. Sabemos da
sua existência, mas não sabemos da sua coerência. Assim, a vida vai levando nos
seus braços os nossos nós, um a um. Tentamos desatá-los, porém não conseguimos
dentro do nosso tempo. O amor nos dá o tudo e dentro deste, o suficiente para a
nossa sobrevivência.
Rita Padoin
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