quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Saudade...Rita Padoin

Oh! Saudade!!!
Que dilacera esse coração vermelho escarlate,
O amor escorre deste peito apaixonado
A alma voa em busca do teu paradeiro
Compartilho meus segredos
Choro minhas incertezas
No colo da tua certeza...

Oh! Saudade!!!
Que invade minha alma
Como um veneno, que lentamente
Injeta a toxina na corrente sanguinea
Apoderando-se dos meus desejos
Afogando-me nos teus beijos...

I Know The Truth - Elton John

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

20 de Outubro Dia do Poeta

Quero deixar aqui a minha homenagem em especial ao Poeta MARIO QUINTANA. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.

Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio ......do Povo encerrou suas atividades e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.

O comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade.

A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".

Por isso a minha homenagem...me emociono sempre quando leio sobre a vida dele.

DEDICATÓRIA, Mário Quintana

Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você, que está com este jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial – social – política.
E os jornais sempre proclamam que “a situação é crítica”!
Mas eu escrevo é para o João e a Maria.
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia.
E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.

In A cor do invisível, Globo, 1989, p. 26.

domingo, 16 de outubro de 2011

Venha...Rita Padoin

Queres viver comigo? Venha!
Dar-te-ei as mais lindas manhãs de primavera,
O brilho intenso da vida,
Aqui, os pássaros em revoada cantam em louvor ao dia
As borboletas bailam saudando o dom da sabedoria.
Venha! Aqui sobra amor...
Dar-te-ei asas para voarmos
Desbravaremos cada pedaço deste universo,
Só haverá paz dentro de nós
Venha!
Dar-te-ei meu coração,
Seremos um só
Nada fará você sofrer,
Prometo harmonia em nossos momentos
Aqui o sol brilha
O céu é o limite
E os dias serão únicos...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Despeço-me...Rita Padoin

Despeço-me do inverno que finda
Vejo o tempo passar
E num piscar de olhos percebo
Que o cenário mudou de cor
As reticências invadem meu pensamento
O barulho do tempo passa pelo tempo perdido
Deixado para traz num caminho percorrido...

O aroma da manhã ameniza as turbulências
Limpando a mente insanamente pecaminosa
Puramente singular a conexão afeta o interior...
Nas veias correm intensamente o sangue
Intoxicando o ar deixando o doce
Sabor de mais um dia que está passando...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

AZALÉIA

Nos campos vastos e sem fim
O belo eterniza o momento.
Há uma luz doce sobre o meu olhar.
O frescor da manhã silencia minha fraqueza oculta
As veredas cobertas numa interminável trilha
Acendem com sua cor púrpura quando beijadas pelo sol...
Sua fronte delicadamente rosada é acariciada
Seu ventre fértil adormece no colo imaginado
Das fantasias do tempo...
Azaléia!!!
Teu nome encanta
Tua cor eleva
Teu brilho ilumina
Serás sempre minha eterna primavera...


Autora: Ritaa Padoin


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Anjo...Rita Padoin

Homem dos meus sonhos
percorro teus infinitos
entro no interior do teu ser sem a tua permissão
delicio-me com teu aroma jovem e fresco
quando vens ao meu encontro
ser divino que encanta
trazes consigo a beleza angelical...

domingo, 17 de julho de 2011

Sempre que Penso em Você...Rita Padoin

Sempre que penso em você
Um sorriso em meus lábios surge
Minha alma canta em jubilo louvor
Aos deuses invisíveis da natureza

E no farfalhar das folhas caindo
Meus pensamentos se dispersam
e o seu burburinho ecoa como passos
invisíveis das dríades das matas
revelando seu mistério e encanto

O grito do eco nutre a beleza do vento
A brandar meu rosto desnudo
A brisa corta o caminho do tempo
lançando perfume primaveril
das flores regadas de orvalho...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mistério...Rita Padoin

Quisera eu adormecer sob teu leito
Onde quebra a longitude da essência
E a beleza do holofote transcende
Sobre o colorido oriental derramado

Sobre os campos arvorados atravessar e
Vagar misteriosamente sobre os vastos
Desertos intensos a verter sobre os poros
O tecer de cada momento

A mente turva-se no silencio onde
Ouvem-se os lamentos incessantes
Do labor absorvendo o mel colhido
Do lótus vermelho do jardim da imortalidade...

Coldplay - In My Place (Live 2003)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Astro Fulgente...Rita Padoin

Quando o vejo em meu leito sombrio
Uma trilha abre-se surgindo um astro fulgente
Despertando meu ser mortal desfigurado.


Na tua felicidade a minha deita-se
A primavera antecipa-se
E de flores forra os serpentiosos caminhos.


Suave é a noite quando o sopro de sua voz
Chega até minha alma como cânticos angelicais
Fulgazes estrelas cintilantes em coro afugentam
A escuridão da noite que se despede
Num aceno ímpeto indo embora...

No gramado íngreme a bruma acaricia
Delicadamente cada centímetro da relva
Contemplando as madeixas das copas
Que balançam ao soneto do vento...

domingo, 29 de maio de 2011

Feira do Livro em Urussanga de 26 a 29/05/2011

A feira do Livro de Urussanga foi um sucesso, superou as expectativas. O espaço do Escritor contou com a presença do Presidente da Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinense Augusto de Abreu, Sueli e Valdemar Mazurana da Academia de Letras de Orleans, Iara da Academia de Letras de Criciuma, Escritores Mauricio Selau, Idê Maccari, Rita Padoin, Cesar e Vanessa do Jornal Vanguarda. Tivemos também a presença do Desenhista Israel Dionisio e Cleber Bonotto fotógrafo.

Feira do Livro em Urussanga de 26 a 29/05/2011














quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cadê...Rita Padoin

Cadê a primavera que traz as flores
E ornamenta os caminhos íngremes?
Fugiu-me as palavras que formam
As frases rebuscadas e adornam
os poemas esboçados de sentimentos...

Cadê as flores pomposas e multicoloridas
que brotam das fissuras terrenas?
Imerecidamente suportei ao ver-te
Tão pálido e triste dentro do contexto
Universal ao qual nasceste...

De forma similar vieste provar o encanto
Saborear o mel que em outras primaveras
O néctar das flores ofereceu aos deuses
Indignamente foste, sem ao menos olhar
As lindas manhãs de uma primavera...

Shania Twain - From This Moment On

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Silencio da Noite...Rita Padoin

Violento o silêncio da noite
Como o trovão a riscar o céu
A exuberância da lua ao surgir
Mata a lúgubre sem avisar

As estrelas silenciosamente observam
Com seu exuberante brilho o silêncio
De teus lindos olhos a me olhar

Na certeza do nosso amor incondicional

Penetro nas fendas do teu mar
Trago das suas profundezas
A beleza infinita das buscas
Onde o céu aloja seus astros...

Recarregando Energias...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Descrição...Rita Padoin

Diante do branco e frio piso
Descansa solitária e triste
Num cenário de olhares
Insinuam, sobre sua invenção

A multidão tenta descrevê-la
Tentando mostrar as grandes utilidades
E habilidades que ela demonstra
Deixando a curiosidade dominar

De verde ela se apresenta
Nos pés o preto fosco se destaca
Seu corpo ali parado chama
Doando-se para ser amada...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sol de Inverno...Rita Padoin

Num naufrágio de frieza do templo
Os salgueiros refletirão a luz pálida
Jogada pelo tímido sol de inverno
Através das janelas esquecidas pelo tempo

Os corpos ali jogados aquecerão
As sombras abstraídas que habitam
Eternamente o nubiloso aposento
Velado pela copas das arvores antigas...

Por-do-sol

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Céu de Outono...Rita Padoin

Desnudo as páginas do tempo
Em pleno céu de outono,
Diluindo sobre o sol penetrante,
Bebo do teu encanto
No remanso do teu ventre

É nas altitudes majestosas que encontro
O reflexo do amanhecer que desponta
No pico vertiginoso da tua alma
Onde a luz refletirá pelas trilhas percorridas
Do teu corpo despido no descanso do leito...

Paraiso...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Invadidos...Rita Padoin

Teria eu notado tua presença
Diante de tanta proeza?
E quando cai a noite e os contornos
Do teu dorso mordido pelo sol
Invade meu olhar invejando tanta beleza

No ápice desta escalada
Saboreio nossas fantasias num sopro cósmico
onde a lua vestida de prata derrama suas gotas
iluminando as sombras dos nossos corpos
envolvendo-nos com seu manto escarlate

A terra eleva-se diante de tanta doçura
As árvores vestem as montanhas que com
Suas frondosas sombras aquecem e abrigam
Em seu colo os desejos do ser místico
que num murmúrio invade meu íntimo...

Montanha...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Perto de Mim...Rita Padoin

Deita tua cabeça no meu colo
E fica para sempre comigo
Os dias se tornarão mais belos
E o ar mais leve com teu aroma...

Dá-me tuas mãos
Entre elas vou colocar meu rosto
Fecharei os olhos e terei o céu
Muito mais perto de mim...

Encosta teu peito no meu
Deixa o calor inundar nossos corpos
E nossos sentidos responderão
a intensidade do momento...

Esperas...Rita Padoin

Reinvento as nossas noites
Desenho milhares de trajetórias
guardo o brilho dos teus olhos
bebo a luz do teu sorriso

Desperto e é em você que penso
teus lábios lampejam quebrando o silêncio
o aroma pelas veredas deixados
formam um rastro com seu bálsamo

segunda-feira, 28 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sonho...Rita Padoin

Em meus sonhos encontro teu rosto
a uma distância entre o real e o imaginário
Tento alcançá-lo
Impedida pela força do irreal
tenho a liberdade de desfazer as metáforas
das palavras que vem de improviso,
no imprevisto
Encontro que sempre desejamos
ouço tua voz chamando-me insistentemente,
Sem saber se vou te encontrar, grito teu nome
Sufocada entre o querer e o poder
Navego nas profundezas do que me parece tão óbvio
Esbarro nas minhas vontades
Luto para conseguir chegar até onde estás
Tento acordar e recomeçar com outras trajetórias
onde nossos desejos conseguem se cruzar
meu coração bate descompassado na ânsia
de querer te encontrar...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Travessia...Rita Padoin

Seja do jeito que for, que se colha do jeito que for para colher,
nos cantos da vida por onde eu caminhar
mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
das flores eu hei de lembrar...

meus pés ardem de tanto caminhar,
os ventos hão de soprar tanto que
as lágrimas escorrerão rasgando o trajeto
fazendo eu esquecer da dor

Lembrarei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía

Meus medos e sonhos se misturaram
As nuvens passavam no momento que eu olhava
O vento as levava para tão longe
Como poeira das terras desertas

Chutei meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
Durante o trajeto das escolhas
meu sonho adormecido...

terça-feira, 1 de março de 2011

Alforria...Rita Padoin

Na escuridão meus dedos são tomados
Aperta minha dor
Esmaga minha angustia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos

Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida

Nas sombras onde passo
mal vejo com nitidez a nuance
do corpo que percorre a madrugada
na busca do que perdeu
encarando os fatos com largos passos...

Peter Gabriel - In Your Eyes (Stereo)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Veloz...Rita Padoin

Porque escrevo? Se tenho pressa
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço

A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Incerteza...Rita Padoin

A tarde cai calmamente
Deixando saudades do dia que passou
A certeza do momento
Deixa a incerteza do presente
Que passou a ser passado...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Balanço da Rede ...Rita Padoin

Diante de mim a rede balança
Ali está o segredo dos dias de verão
Suas madeixas alvas deixam a mostra
Os trabalhos das mulheres rendeiras

O gato observa o balançar da rede
Acariciado pelas mãos de sua dona
Rosna agradecendo as caricias
Um sorriso nos lábios a dona fica...

Tarde de sexta feira
As nuvens encobrem o sol deixando
O dia nublado e com cara de triste
O gato e dona adormecem...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nômade...

A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou

Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas
Como nômade pairando nos cantos do mundo...

O incompreendido chora
Á inexistência do palpável
Pela terra escorre entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Talvez...Rita Padoin

Talvez nada tenha a importância
do tamanho da minha audácia
talvez tudo não passa de imaginação
mesmo assim tudo é dilúcido

da soleira o espero pacientemente
o frio do granito gela os pés
o cobertor aquece meu corpo
mas não meu coração...

Rompo as palavras que tenta sair
guardo-as no intimo da noite
quando o silencio pernoita
criteriosamente deito e adormeço

Papas da Língua - "Não Consigo Mais Sonhar" (with translation to English)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Linha Tênue...Rita Padoin

Entre o céu e o mar paira o silêncio
Na linha que quebra a imensidão horizontal
A lúgubre rapta o resto do dia
A noite abocanha o momento

O silêncio rompe a madrugada
Aos sons evocados do amor
As palavras soltas misturam-se
Diversificando os sinônimos apaixonados

A noite despede-se lentamente
O clarão invade o resto da madrugada
Que silenciosamente adormece
No leito da mãe natureza...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Desabafo...Rita Padoin

Vai precisar de muitos dias para me conter,
vai precisar de muitas horas do dia para me acalmar,
vai precisar de muitas palavras contidas para eu desabafar...
Os dias passam, matam todas as horas
aterrorizam os momentos
os segundos somem...
As horas jaz...
Deixando os aís
o relógio insistentemente bate
isso me atormenta
sua rapidez sufoca meu grito...
observo as árvores crescerem
as flores desabrocharem
as folhas vivas hoje
mortas amanhã
amareladas e secas caem tristemente
outras ainda não preparadas
olham seu destino serem carregados
folha verde e brilhante,
amarelada pelo tempo prestes a cair
arrastada pelas tempestades da vida,
as quatro estações vem e vão
intensamente deixa seu aroma
e a lembrança de um dia ter passado por aqui...

domingo, 23 de janeiro de 2011

SHANIA TWAIN - YOU'RE STILL THE ONE) TRADUÇÃO

Meditação...Rita Padoin

Medito nas horas silenciosas da noite
Onde os lamentos da alma afloram
Idealizo momentos nossos
Em coro as estrelas me observam

Encosto-me na janela
Liberto meus pensamentos
Contemplo a curva do horizonte
Que no breu da noite descansa

Sonho com o imaginário
Onde tudo é muito vago
Espero o impossível
Onde nada é real...

Paralamas do sucesso - De Perto

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não importo mais...Rita Padoin

Já vivi sem limites
Me embriaguei para esquecer
Gritei para todo mundo ouvir
Desejei a felicidade
Enlouqueci por ti
Prendi a respiração para morrer
Desejei que você desaparecesse
Arrependi-me de tudo que desejei
Vivi como se o mundo fosse acabar
Acabei-me te tanto rir
Cantei como se a canção fosse de minha autoria
Desisti de viver
Dei asas a minha imaginação
Desejei voar
Voei até onde pude ir...
Já me importei com tanta coisa
Hoje não me importo mais...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Caminho...Rita Padoin

Meu caminho é longo
As vezes desanimo
Outras vezes me alegro
Talvez eu fique a tua espera
Talvez deixarei a cidade...

O pranto tenta me alcançar
O barulho rompe as palavras
Ensurdece o silêncio
Enlouquece...
Ameaça a pureza da alma

Cansada...
Exausta...
Vou procurar sem planos
Um pouco de aventuras
Sem leme
Sem bússola
busco meu norte...

Tô aprendendo a viver sem você - Detonautas