sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Saudade...Rita Padoin
Oh! Saudade!!!
Que dilacera esse coração vermelho escarlate,
O amor escorre deste peito apaixonado
A alma voa em busca do teu paradeiro
Compartilho meus segredos
Choro minhas incertezas
No colo da tua certeza...
Oh! Saudade!!!
Que invade minha alma
Como um veneno, que lentamente
Injeta a toxina na corrente sanguinea
Apoderando-se dos meus desejos
Afogando-me nos teus beijos...
Que dilacera esse coração vermelho escarlate,
O amor escorre deste peito apaixonado
A alma voa em busca do teu paradeiro
Compartilho meus segredos
Choro minhas incertezas
No colo da tua certeza...
Oh! Saudade!!!
Que invade minha alma
Como um veneno, que lentamente
Injeta a toxina na corrente sanguinea
Apoderando-se dos meus desejos
Afogando-me nos teus beijos...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
20 de Outubro Dia do Poeta
Quero deixar aqui a minha homenagem em especial ao Poeta MARIO QUINTANA. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.
Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio ......do Povo encerrou suas atividades e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.
O comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade.
A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".
Por isso a minha homenagem...me emociono sempre quando leio sobre a vida dele.
DEDICATÓRIA, Mário Quintana
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você, que está com este jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial – social – política.
E os jornais sempre proclamam que “a situação é crítica”!
Mas eu escrevo é para o João e a Maria.
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia.
E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
In A cor do invisível, Globo, 1989, p. 26.
Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio ......do Povo encerrou suas atividades e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.
O comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade.
A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".
Por isso a minha homenagem...me emociono sempre quando leio sobre a vida dele.
DEDICATÓRIA, Mário Quintana
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
Para você, que está com este jornal na mão...
E de súbito descobre que a única novidade é a poesia,
O resto não passa de crônica policial – social – política.
E os jornais sempre proclamam que “a situação é crítica”!
Mas eu escrevo é para o João e a Maria.
Que quase sempre estão em situação crítica!
E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia.
E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.
In A cor do invisível, Globo, 1989, p. 26.
domingo, 16 de outubro de 2011
Venha...Rita Padoin
Queres viver comigo? Venha!
Dar-te-ei as mais lindas manhãs de primavera,
O brilho intenso da vida,
Aqui, os pássaros em revoada cantam em louvor ao dia
As borboletas bailam saudando o dom da sabedoria.
Venha! Aqui sobra amor...
Dar-te-ei asas para voarmos
Desbravaremos cada pedaço deste universo,
Só haverá paz dentro de nós
Venha!
Dar-te-ei meu coração,
Seremos um só
Nada fará você sofrer,
Prometo harmonia em nossos momentos
Aqui o sol brilha
O céu é o limite
E os dias serão únicos...
Dar-te-ei as mais lindas manhãs de primavera,
O brilho intenso da vida,
Aqui, os pássaros em revoada cantam em louvor ao dia
As borboletas bailam saudando o dom da sabedoria.
Venha! Aqui sobra amor...
Dar-te-ei asas para voarmos
Desbravaremos cada pedaço deste universo,
Só haverá paz dentro de nós
Venha!
Dar-te-ei meu coração,
Seremos um só
Nada fará você sofrer,
Prometo harmonia em nossos momentos
Aqui o sol brilha
O céu é o limite
E os dias serão únicos...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Despeço-me...Rita Padoin
Despeço-me do inverno que finda
Vejo o tempo passar
E num piscar de olhos percebo
Que o cenário mudou de cor
As reticências invadem meu pensamento
O barulho do tempo passa pelo tempo perdido
Deixado para traz num caminho percorrido...
O aroma da manhã ameniza as turbulências
Limpando a mente insanamente pecaminosa
Puramente singular a conexão afeta o interior...
Nas veias correm intensamente o sangue
Intoxicando o ar deixando o doce
Sabor de mais um dia que está passando...
Vejo o tempo passar
E num piscar de olhos percebo
Que o cenário mudou de cor
As reticências invadem meu pensamento
O barulho do tempo passa pelo tempo perdido
Deixado para traz num caminho percorrido...
O aroma da manhã ameniza as turbulências
Limpando a mente insanamente pecaminosa
Puramente singular a conexão afeta o interior...
Nas veias correm intensamente o sangue
Intoxicando o ar deixando o doce
Sabor de mais um dia que está passando...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
AZALÉIA
Nos campos vastos e sem fim
O belo eterniza o momento.
Há uma luz doce sobre o meu olhar.
O frescor da manhã silencia minha fraqueza oculta
As veredas cobertas numa interminável trilha
Acendem com sua cor púrpura quando beijadas pelo sol...
Sua fronte delicadamente rosada é acariciada
Seu ventre fértil adormece no colo imaginado
Das fantasias do tempo...
Azaléia!!!
Teu nome encanta
Tua cor eleva
Teu brilho ilumina
Serás sempre minha eterna primavera...
Autora: Ritaa Padoin
O belo eterniza o momento.
Há uma luz doce sobre o meu olhar.
O frescor da manhã silencia minha fraqueza oculta
As veredas cobertas numa interminável trilha
Acendem com sua cor púrpura quando beijadas pelo sol...
Sua fronte delicadamente rosada é acariciada
Seu ventre fértil adormece no colo imaginado
Das fantasias do tempo...
Azaléia!!!
Teu nome encanta
Tua cor eleva
Teu brilho ilumina
Serás sempre minha eterna primavera...
Autora: Ritaa Padoin
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Anjo...Rita Padoin
Homem dos meus sonhos
percorro teus infinitos
entro no interior do teu ser sem a tua permissão
delicio-me com teu aroma jovem e fresco
quando vens ao meu encontro
ser divino que encanta
trazes consigo a beleza angelical...
percorro teus infinitos
entro no interior do teu ser sem a tua permissão
delicio-me com teu aroma jovem e fresco
quando vens ao meu encontro
ser divino que encanta
trazes consigo a beleza angelical...
domingo, 17 de julho de 2011
Sempre que Penso em Você...Rita Padoin
Sempre que penso em você
Um sorriso em meus lábios surge
Minha alma canta em jubilo louvor
Aos deuses invisíveis da natureza
E no farfalhar das folhas caindo
Meus pensamentos se dispersam
e o seu burburinho ecoa como passos
invisíveis das dríades das matas
revelando seu mistério e encanto
O grito do eco nutre a beleza do vento
A brandar meu rosto desnudo
A brisa corta o caminho do tempo
lançando perfume primaveril
das flores regadas de orvalho...
Um sorriso em meus lábios surge
Minha alma canta em jubilo louvor
Aos deuses invisíveis da natureza
E no farfalhar das folhas caindo
Meus pensamentos se dispersam
e o seu burburinho ecoa como passos
invisíveis das dríades das matas
revelando seu mistério e encanto
O grito do eco nutre a beleza do vento
A brandar meu rosto desnudo
A brisa corta o caminho do tempo
lançando perfume primaveril
das flores regadas de orvalho...
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Mistério...Rita Padoin
Quisera eu adormecer sob teu leito
Onde quebra a longitude da essência
E a beleza do holofote transcende
Sobre o colorido oriental derramado
Sobre os campos arvorados atravessar e
Vagar misteriosamente sobre os vastos
Desertos intensos a verter sobre os poros
O tecer de cada momento
A mente turva-se no silencio onde
Ouvem-se os lamentos incessantes
Do labor absorvendo o mel colhido
Do lótus vermelho do jardim da imortalidade...
Onde quebra a longitude da essência
E a beleza do holofote transcende
Sobre o colorido oriental derramado
Sobre os campos arvorados atravessar e
Vagar misteriosamente sobre os vastos
Desertos intensos a verter sobre os poros
O tecer de cada momento
A mente turva-se no silencio onde
Ouvem-se os lamentos incessantes
Do labor absorvendo o mel colhido
Do lótus vermelho do jardim da imortalidade...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Astro Fulgente...Rita Padoin
Quando o vejo em meu leito sombrio
Uma trilha abre-se surgindo um astro fulgente
Despertando meu ser mortal desfigurado.
Na tua felicidade a minha deita-se
A primavera antecipa-se
E de flores forra os serpentiosos caminhos.
Suave é a noite quando o sopro de sua voz
Chega até minha alma como cânticos angelicais
Fulgazes estrelas cintilantes em coro afugentam
A escuridão da noite que se despede
Num aceno ímpeto indo embora...
No gramado íngreme a bruma acaricia
Delicadamente cada centímetro da relva
Contemplando as madeixas das copas
Que balançam ao soneto do vento...
Uma trilha abre-se surgindo um astro fulgente
Despertando meu ser mortal desfigurado.
Na tua felicidade a minha deita-se
A primavera antecipa-se
E de flores forra os serpentiosos caminhos.
Suave é a noite quando o sopro de sua voz
Chega até minha alma como cânticos angelicais
Fulgazes estrelas cintilantes em coro afugentam
A escuridão da noite que se despede
Num aceno ímpeto indo embora...
No gramado íngreme a bruma acaricia
Delicadamente cada centímetro da relva
Contemplando as madeixas das copas
Que balançam ao soneto do vento...
domingo, 29 de maio de 2011
Feira do Livro em Urussanga de 26 a 29/05/2011
A feira do Livro de Urussanga foi um sucesso, superou as expectativas. O espaço do Escritor contou com a presença do Presidente da Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinense Augusto de Abreu, Sueli e Valdemar Mazurana da Academia de Letras de Orleans, Iara da Academia de Letras de Criciuma, Escritores Mauricio Selau, Idê Maccari, Rita Padoin, Cesar e Vanessa do Jornal Vanguarda. Tivemos também a presença do Desenhista Israel Dionisio e Cleber Bonotto fotógrafo.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Cadê...Rita Padoin
Cadê a primavera que traz as flores
E ornamenta os caminhos íngremes?
Fugiu-me as palavras que formam
As frases rebuscadas e adornam
os poemas esboçados de sentimentos...
Cadê as flores pomposas e multicoloridas
que brotam das fissuras terrenas?
Imerecidamente suportei ao ver-te
Tão pálido e triste dentro do contexto
Universal ao qual nasceste...
De forma similar vieste provar o encanto
Saborear o mel que em outras primaveras
O néctar das flores ofereceu aos deuses
Indignamente foste, sem ao menos olhar
As lindas manhãs de uma primavera...
E ornamenta os caminhos íngremes?
Fugiu-me as palavras que formam
As frases rebuscadas e adornam
os poemas esboçados de sentimentos...
Cadê as flores pomposas e multicoloridas
que brotam das fissuras terrenas?
Imerecidamente suportei ao ver-te
Tão pálido e triste dentro do contexto
Universal ao qual nasceste...
De forma similar vieste provar o encanto
Saborear o mel que em outras primaveras
O néctar das flores ofereceu aos deuses
Indignamente foste, sem ao menos olhar
As lindas manhãs de uma primavera...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Silencio da Noite...Rita Padoin
Violento o silêncio da noite
Como o trovão a riscar o céu
A exuberância da lua ao surgir
Mata a lúgubre sem avisar
As estrelas silenciosamente observam
Com seu exuberante brilho o silêncio
De teus lindos olhos a me olhar
Na certeza do nosso amor incondicional
Penetro nas fendas do teu mar
Trago das suas profundezas
A beleza infinita das buscas
Onde o céu aloja seus astros...
Como o trovão a riscar o céu
A exuberância da lua ao surgir
Mata a lúgubre sem avisar
As estrelas silenciosamente observam
Com seu exuberante brilho o silêncio
De teus lindos olhos a me olhar
Na certeza do nosso amor incondicional
Penetro nas fendas do teu mar
Trago das suas profundezas
A beleza infinita das buscas
Onde o céu aloja seus astros...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Descrição...Rita Padoin
Diante do branco e frio piso
Descansa solitária e triste
Num cenário de olhares
Insinuam, sobre sua invenção
A multidão tenta descrevê-la
Tentando mostrar as grandes utilidades
E habilidades que ela demonstra
Deixando a curiosidade dominar
De verde ela se apresenta
Nos pés o preto fosco se destaca
Seu corpo ali parado chama
Doando-se para ser amada...
Descansa solitária e triste
Num cenário de olhares
Insinuam, sobre sua invenção
A multidão tenta descrevê-la
Tentando mostrar as grandes utilidades
E habilidades que ela demonstra
Deixando a curiosidade dominar
De verde ela se apresenta
Nos pés o preto fosco se destaca
Seu corpo ali parado chama
Doando-se para ser amada...
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sol de Inverno...Rita Padoin
Num naufrágio de frieza do templo
Os salgueiros refletirão a luz pálida
Jogada pelo tímido sol de inverno
Através das janelas esquecidas pelo tempo
Os corpos ali jogados aquecerão
As sombras abstraídas que habitam
Eternamente o nubiloso aposento
Velado pela copas das arvores antigas...
Os salgueiros refletirão a luz pálida
Jogada pelo tímido sol de inverno
Através das janelas esquecidas pelo tempo
Os corpos ali jogados aquecerão
As sombras abstraídas que habitam
Eternamente o nubiloso aposento
Velado pela copas das arvores antigas...
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Céu de Outono...Rita Padoin
Desnudo as páginas do tempo
Em pleno céu de outono,
Diluindo sobre o sol penetrante,
Bebo do teu encanto
No remanso do teu ventre
É nas altitudes majestosas que encontro
O reflexo do amanhecer que desponta
No pico vertiginoso da tua alma
Onde a luz refletirá pelas trilhas percorridas
Do teu corpo despido no descanso do leito...
Em pleno céu de outono,
Diluindo sobre o sol penetrante,
Bebo do teu encanto
No remanso do teu ventre
É nas altitudes majestosas que encontro
O reflexo do amanhecer que desponta
No pico vertiginoso da tua alma
Onde a luz refletirá pelas trilhas percorridas
Do teu corpo despido no descanso do leito...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Invadidos...Rita Padoin
Teria eu notado tua presença
Diante de tanta proeza?
E quando cai a noite e os contornos
Do teu dorso mordido pelo sol
Invade meu olhar invejando tanta beleza
No ápice desta escalada
Saboreio nossas fantasias num sopro cósmico
onde a lua vestida de prata derrama suas gotas
iluminando as sombras dos nossos corpos
envolvendo-nos com seu manto escarlate
A terra eleva-se diante de tanta doçura
As árvores vestem as montanhas que com
Suas frondosas sombras aquecem e abrigam
Em seu colo os desejos do ser místico
que num murmúrio invade meu íntimo...
Diante de tanta proeza?
E quando cai a noite e os contornos
Do teu dorso mordido pelo sol
Invade meu olhar invejando tanta beleza
No ápice desta escalada
Saboreio nossas fantasias num sopro cósmico
onde a lua vestida de prata derrama suas gotas
iluminando as sombras dos nossos corpos
envolvendo-nos com seu manto escarlate
A terra eleva-se diante de tanta doçura
As árvores vestem as montanhas que com
Suas frondosas sombras aquecem e abrigam
Em seu colo os desejos do ser místico
que num murmúrio invade meu íntimo...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Perto de Mim...Rita Padoin
Deita tua cabeça no meu colo
E fica para sempre comigo
Os dias se tornarão mais belos
E o ar mais leve com teu aroma...
Dá-me tuas mãos
Entre elas vou colocar meu rosto
Fecharei os olhos e terei o céu
Muito mais perto de mim...
Encosta teu peito no meu
Deixa o calor inundar nossos corpos
E nossos sentidos responderão
a intensidade do momento...
E fica para sempre comigo
Os dias se tornarão mais belos
E o ar mais leve com teu aroma...
Dá-me tuas mãos
Entre elas vou colocar meu rosto
Fecharei os olhos e terei o céu
Muito mais perto de mim...
Encosta teu peito no meu
Deixa o calor inundar nossos corpos
E nossos sentidos responderão
a intensidade do momento...
Esperas...Rita Padoin
Reinvento as nossas noites
Desenho milhares de trajetórias
guardo o brilho dos teus olhos
bebo a luz do teu sorriso
Desperto e é em você que penso
teus lábios lampejam quebrando o silêncio
o aroma pelas veredas deixados
formam um rastro com seu bálsamo
Desenho milhares de trajetórias
guardo o brilho dos teus olhos
bebo a luz do teu sorriso
Desperto e é em você que penso
teus lábios lampejam quebrando o silêncio
o aroma pelas veredas deixados
formam um rastro com seu bálsamo
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Sonho...Rita Padoin
Em meus sonhos encontro teu rosto
a uma distância entre o real e o imaginário
Tento alcançá-lo
Impedida pela força do irreal
tenho a liberdade de desfazer as metáforas
das palavras que vem de improviso, no imprevisto
Encontro que sempre desejamos
ouço tua voz chamando-me insistentemente,
Sem saber se vou te encontrar, grito teu nome
Sufocada entre o querer e o poder
Navego nas profundezas do que me parece tão óbvio
Esbarro nas minhas vontades
Luto para conseguir chegar até onde estás
Tento acordar e recomeçar com outras trajetórias
onde nossos desejos conseguem se cruzar
meu coração bate descompassado na ânsia
de querer te encontrar...
a uma distância entre o real e o imaginário
Tento alcançá-lo
Impedida pela força do irreal
tenho a liberdade de desfazer as metáforas
das palavras que vem de improviso, no imprevisto
Encontro que sempre desejamos
ouço tua voz chamando-me insistentemente,
Sem saber se vou te encontrar, grito teu nome
Sufocada entre o querer e o poder
Navego nas profundezas do que me parece tão óbvio
Esbarro nas minhas vontades
Luto para conseguir chegar até onde estás
Tento acordar e recomeçar com outras trajetórias
onde nossos desejos conseguem se cruzar
meu coração bate descompassado na ânsia
de querer te encontrar...
quarta-feira, 9 de março de 2011
Travessia...Rita Padoin
Seja do jeito que for, que se colha do jeito que for para colher,
nos cantos da vida por onde eu caminhar
mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
das flores eu hei de lembrar...
meus pés ardem de tanto caminhar,
os ventos hão de soprar tanto que
as lágrimas escorrerão rasgando o trajeto
fazendo eu esquecer da dor
Lembrarei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía
Meus medos e sonhos se misturaram
As nuvens passavam no momento que eu olhava
O vento as levava para tão longe
Como poeira das terras desertas
Chutei meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
Durante o trajeto das escolhas
meu sonho adormecido...
nos cantos da vida por onde eu caminhar
mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
das flores eu hei de lembrar...
meus pés ardem de tanto caminhar,
os ventos hão de soprar tanto que
as lágrimas escorrerão rasgando o trajeto
fazendo eu esquecer da dor
Lembrarei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía
Meus medos e sonhos se misturaram
As nuvens passavam no momento que eu olhava
O vento as levava para tão longe
Como poeira das terras desertas
Chutei meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
Durante o trajeto das escolhas
meu sonho adormecido...
terça-feira, 1 de março de 2011
Alforria...Rita Padoin
Na escuridão meus dedos são tomados
Aperta minha dor
Esmaga minha angustia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos
Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida
Nas sombras onde passo
mal vejo com nitidez a nuance
do corpo que percorre a madrugada
na busca do que perdeu
encarando os fatos com largos passos...
Aperta minha dor
Esmaga minha angustia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos
Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida
Nas sombras onde passo
mal vejo com nitidez a nuance
do corpo que percorre a madrugada
na busca do que perdeu
encarando os fatos com largos passos...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Veloz...Rita Padoin
Porque escrevo? Se tenho pressa
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir...
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir...
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Incerteza...Rita Padoin
A tarde cai calmamente
Deixando saudades do dia que passou
A certeza do momento
Deixa a incerteza do presente
Que passou a ser passado...
Deixando saudades do dia que passou
A certeza do momento
Deixa a incerteza do presente
Que passou a ser passado...
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Balanço da Rede ...Rita Padoin
Diante de mim a rede balança
Ali está o segredo dos dias de verão
Suas madeixas alvas deixam a mostra
Os trabalhos das mulheres rendeiras
O gato observa o balançar da rede
Acariciado pelas mãos de sua dona
Rosna agradecendo as caricias
Um sorriso nos lábios a dona fica...
Tarde de sexta feira
As nuvens encobrem o sol deixando
O dia nublado e com cara de triste
O gato e dona adormecem...
Ali está o segredo dos dias de verão
Suas madeixas alvas deixam a mostra
Os trabalhos das mulheres rendeiras
O gato observa o balançar da rede
Acariciado pelas mãos de sua dona
Rosna agradecendo as caricias
Um sorriso nos lábios a dona fica...
Tarde de sexta feira
As nuvens encobrem o sol deixando
O dia nublado e com cara de triste
O gato e dona adormecem...
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Nômade...
A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas
Como nômade pairando nos cantos do mundo...
O incompreendido chora
Á inexistência do palpável
Pela terra escorre entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas
Como nômade pairando nos cantos do mundo...
O incompreendido chora
Á inexistência do palpável
Pela terra escorre entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Talvez...Rita Padoin
Talvez nada tenha a importância
do tamanho da minha audácia
talvez tudo não passa de imaginação
mesmo assim tudo é dilúcido
da soleira o espero pacientemente
o frio do granito gela os pés
o cobertor aquece meu corpo
mas não meu coração...
Rompo as palavras que tenta sair
guardo-as no intimo da noite
quando o silencio pernoita
criteriosamente deito e adormeço
do tamanho da minha audácia
talvez tudo não passa de imaginação
mesmo assim tudo é dilúcido
da soleira o espero pacientemente
o frio do granito gela os pés
o cobertor aquece meu corpo
mas não meu coração...
Rompo as palavras que tenta sair
guardo-as no intimo da noite
quando o silencio pernoita
criteriosamente deito e adormeço
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Linha Tênue...Rita Padoin
Entre o céu e o mar paira o silêncio
Na linha que quebra a imensidão horizontal
A lúgubre rapta o resto do dia
A noite abocanha o momento
O silêncio rompe a madrugada
Aos sons evocados do amor
As palavras soltas misturam-se
Diversificando os sinônimos apaixonados
A noite despede-se lentamente
O clarão invade o resto da madrugada
Que silenciosamente adormece
No leito da mãe natureza...
Na linha que quebra a imensidão horizontal
A lúgubre rapta o resto do dia
A noite abocanha o momento
O silêncio rompe a madrugada
Aos sons evocados do amor
As palavras soltas misturam-se
Diversificando os sinônimos apaixonados
A noite despede-se lentamente
O clarão invade o resto da madrugada
Que silenciosamente adormece
No leito da mãe natureza...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Desabafo...Rita Padoin
Vai precisar de muitos dias para me conter,
vai precisar de muitas horas do dia para me acalmar,
vai precisar de muitas palavras contidas para eu desabafar...
Os dias passam, matam todas as horas
aterrorizam os momentos
os segundos somem...
As horas jaz...
Deixando os aís
o relógio insistentemente bate
isso me atormenta
sua rapidez sufoca meu grito...
observo as árvores crescerem
as flores desabrocharem
as folhas vivas hoje
mortas amanhã
amareladas e secas caem tristemente
outras ainda não preparadas
olham seu destino serem carregados
folha verde e brilhante,
amarelada pelo tempo prestes a cair
arrastada pelas tempestades da vida,
as quatro estações vem e vão
intensamente deixa seu aroma
e a lembrança de um dia ter passado por aqui...
vai precisar de muitas horas do dia para me acalmar,
vai precisar de muitas palavras contidas para eu desabafar...
Os dias passam, matam todas as horas
aterrorizam os momentos
os segundos somem...
As horas jaz...
Deixando os aís
o relógio insistentemente bate
isso me atormenta
sua rapidez sufoca meu grito...
observo as árvores crescerem
as flores desabrocharem
as folhas vivas hoje
mortas amanhã
amareladas e secas caem tristemente
outras ainda não preparadas
olham seu destino serem carregados
folha verde e brilhante,
amarelada pelo tempo prestes a cair
arrastada pelas tempestades da vida,
as quatro estações vem e vão
intensamente deixa seu aroma
e a lembrança de um dia ter passado por aqui...
domingo, 23 de janeiro de 2011
Meditação...Rita Padoin
Medito nas horas silenciosas da noite
Onde os lamentos da alma afloram
Idealizo momentos nossos
Em coro as estrelas me observam
Encosto-me na janela
Liberto meus pensamentos
Contemplo a curva do horizonte
Que no breu da noite descansa
Sonho com o imaginário
Onde tudo é muito vago
Espero o impossível
Onde nada é real...
Onde os lamentos da alma afloram
Idealizo momentos nossos
Em coro as estrelas me observam
Encosto-me na janela
Liberto meus pensamentos
Contemplo a curva do horizonte
Que no breu da noite descansa
Sonho com o imaginário
Onde tudo é muito vago
Espero o impossível
Onde nada é real...
sábado, 22 de janeiro de 2011
Não importo mais...Rita Padoin
Já vivi sem limites
Me embriaguei para esquecer
Gritei para todo mundo ouvir
Desejei a felicidade
Enlouqueci por ti
Prendi a respiração para morrer
Desejei que você desaparecesse
Arrependi-me de tudo que desejei
Vivi como se o mundo fosse acabar
Acabei-me te tanto rir
Cantei como se a canção fosse de minha autoria
Desisti de viver
Dei asas a minha imaginação
Desejei voar
Voei até onde pude ir...
Já me importei com tanta coisa
Hoje não me importo mais...
Me embriaguei para esquecer
Gritei para todo mundo ouvir
Desejei a felicidade
Enlouqueci por ti
Prendi a respiração para morrer
Desejei que você desaparecesse
Arrependi-me de tudo que desejei
Vivi como se o mundo fosse acabar
Acabei-me te tanto rir
Cantei como se a canção fosse de minha autoria
Desisti de viver
Dei asas a minha imaginação
Desejei voar
Voei até onde pude ir...
Já me importei com tanta coisa
Hoje não me importo mais...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O Caminho...Rita Padoin
Meu caminho é longo
As vezes desanimo
Outras vezes me alegro
Talvez eu fique a tua espera
Talvez deixarei a cidade...
O pranto tenta me alcançar
O barulho rompe as palavras
Ensurdece o silêncio
Enlouquece...
Ameaça a pureza da alma
Cansada...
Exausta...
Vou procurar sem planos
Um pouco de aventuras
Sem leme
Sem bússola
busco meu norte...
As vezes desanimo
Outras vezes me alegro
Talvez eu fique a tua espera
Talvez deixarei a cidade...
O pranto tenta me alcançar
O barulho rompe as palavras
Ensurdece o silêncio
Enlouquece...
Ameaça a pureza da alma
Cansada...
Exausta...
Vou procurar sem planos
Um pouco de aventuras
Sem leme
Sem bússola
busco meu norte...
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