Às vezes é preciso tirar férias. Aquelas férias de nós.
Caminhar sem rumo e encontrar um lugar que nos acolhe. Deitar a cabeça na grama
e apreciar as estrelas. Contemplar a lua. Sentir o vento chicotear a pele e se arrepiar
de emoção. Pensar naquela pessoa que tanto habita nossos pensamentos e tentar
entender quais as razões e os porquês. Deliciar-se com a vida. Desligar-se de
tudo e sentir apenas as batidas do coração. Aquelas batidas conhecidas e que
tanto nos escuta sem dizer nada. Sem reclamar ele nos abraça e diz que tudo
ficará bem.
Quando tiro férias de mim mesma, me comunico com o
meu Eu e me restauro inteira.
Rita Padoin
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