segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

ÁGUAS REVOLTAS

O sol nasce de trás do horizonte e entre nuvens

Densas banha as águas revoltas da imensidão do mar.

O pescador adentra no mar e lança longe a linha de pesca

E pacientemente fica a espera de mais uma fisgada.

 

Entre o silêncio e a espera sempre haverá uma nova

Possibilidade e sonhos que poderão ser realizados.

O homem e o mar se conectam de alguma forma

E entre eles serão revelados segredos inimagináveis.

 

O rumor é forte e a maresia deixa o ar impregnado.

O voo rasante e o grito das gaivotas quebra o silêncio.

O céu encoberto deixa a manhã de janeiro pálida e a

Brisa canta suavemente deixando o momento impar.

Rita Padoin 



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