Porque escrevo? Se tenho pressa
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Incerteza...Rita Padoin
A tarde cai calmamente
Deixando saudades do dia que passou
A certeza do momento
Deixa a incerteza do presente
Que passou a ser passado...
Deixando saudades do dia que passou
A certeza do momento
Deixa a incerteza do presente
Que passou a ser passado...
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Balanço da Rede ...Rita Padoin
Diante de mim a rede balança
Ali está o segredo dos dias de verão
Suas madeixas alvas deixam a mostra
Os trabalhos das mulheres rendeiras
O gato observa o balançar da rede
Acariciado pelas mãos de sua dona
Rosna agradecendo as caricias
Um sorriso nos lábios a dona fica...
Tarde de sexta feira
As nuvens encobrem o sol deixando
O dia nublado e com cara de triste
O gato e dona adormecem...
Ali está o segredo dos dias de verão
Suas madeixas alvas deixam a mostra
Os trabalhos das mulheres rendeiras
O gato observa o balançar da rede
Acariciado pelas mãos de sua dona
Rosna agradecendo as caricias
Um sorriso nos lábios a dona fica...
Tarde de sexta feira
As nuvens encobrem o sol deixando
O dia nublado e com cara de triste
O gato e dona adormecem...
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Nômade...
A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas
Como nômade pairando nos cantos do mundo...
O incompreendido chora
Á inexistência do palpável
Pela terra escorre entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas
Como nômade pairando nos cantos do mundo...
O incompreendido chora
Á inexistência do palpável
Pela terra escorre entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Talvez...Rita Padoin
Talvez nada tenha a importância
do tamanho da minha audácia
talvez tudo não passa de imaginação
mesmo assim tudo é dilúcido
da soleira o espero pacientemente
o frio do granito gela os pés
o cobertor aquece meu corpo
mas não meu coração...
Rompo as palavras que tenta sair
guardo-as no intimo da noite
quando o silencio pernoita
criteriosamente deito e adormeço
do tamanho da minha audácia
talvez tudo não passa de imaginação
mesmo assim tudo é dilúcido
da soleira o espero pacientemente
o frio do granito gela os pés
o cobertor aquece meu corpo
mas não meu coração...
Rompo as palavras que tenta sair
guardo-as no intimo da noite
quando o silencio pernoita
criteriosamente deito e adormeço
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Linha Tênue...Rita Padoin
Entre o céu e o mar paira o silêncio
Na linha que quebra a imensidão horizontal
A lúgubre rapta o resto do dia
A noite abocanha o momento
O silêncio rompe a madrugada
Aos sons evocados do amor
As palavras soltas misturam-se
Diversificando os sinônimos apaixonados
A noite despede-se lentamente
O clarão invade o resto da madrugada
Que silenciosamente adormece
No leito da mãe natureza...
Na linha que quebra a imensidão horizontal
A lúgubre rapta o resto do dia
A noite abocanha o momento
O silêncio rompe a madrugada
Aos sons evocados do amor
As palavras soltas misturam-se
Diversificando os sinônimos apaixonados
A noite despede-se lentamente
O clarão invade o resto da madrugada
Que silenciosamente adormece
No leito da mãe natureza...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Desabafo...Rita Padoin
Vai precisar de muitos dias para me conter,
vai precisar de muitas horas do dia para me acalmar,
vai precisar de muitas palavras contidas para eu desabafar...
Os dias passam, matam todas as horas
aterrorizam os momentos
os segundos somem...
As horas jaz...
Deixando os aís
o relógio insistentemente bate
isso me atormenta
sua rapidez sufoca meu grito...
observo as árvores crescerem
as flores desabrocharem
as folhas vivas hoje
mortas amanhã
amareladas e secas caem tristemente
outras ainda não preparadas
olham seu destino serem carregados
folha verde e brilhante,
amarelada pelo tempo prestes a cair
arrastada pelas tempestades da vida,
as quatro estações vem e vão
intensamente deixa seu aroma
e a lembrança de um dia ter passado por aqui...
vai precisar de muitas horas do dia para me acalmar,
vai precisar de muitas palavras contidas para eu desabafar...
Os dias passam, matam todas as horas
aterrorizam os momentos
os segundos somem...
As horas jaz...
Deixando os aís
o relógio insistentemente bate
isso me atormenta
sua rapidez sufoca meu grito...
observo as árvores crescerem
as flores desabrocharem
as folhas vivas hoje
mortas amanhã
amareladas e secas caem tristemente
outras ainda não preparadas
olham seu destino serem carregados
folha verde e brilhante,
amarelada pelo tempo prestes a cair
arrastada pelas tempestades da vida,
as quatro estações vem e vão
intensamente deixa seu aroma
e a lembrança de um dia ter passado por aqui...
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