Verdades sobre nós, ficam
estampadas. É como se um filme estivesse passando para todos assistirem. Somos assim,
visíveis. Por isto, acabamos deixando transparecer tudo aquilo que não
queríamos e que na verdade as pessoas de fora acabaram percebendo e nós não. Vivemos
sobre tetos de vidro. Pisamos levemente com medo dele se quebrar e nos
machucar, mas já estávamos machucados antes de pisar nele.
Nosso papel sempre se
inverte. Um papel fundamental que leva por um caminho desconhecido. Caminhamos
e não percebemos, pois estamos desgovernados. É como se um trem saísse dos
trilhos e não conseguíssemos controlar. Não tem o que se fazer se não estamos
atentos. Dirigir nossa vida, é como dirigir um trem, por exemplo. Precisamos de
atenção. Atenção redobrada, pois qualquer descuido, podemos sair dos trilhos.
A vida é assim. Não nos
mostra os caminhos, ela nos dá os caminhos. E temos que saber trilhar com
sabedoria e entender que encontraremos muitas dificuldades. É por isto que
acabamos nos machucando e aquele teto de vidro quebrando. Saber que as
dificuldades fazem parte da nossa caminhada é fundamental e vai nos ajudar a
trilhar com mais discernimento. A vida nos dá a possibilidade de trilhar com
convicção e saber que temos esse poder. Vai de nós entender o seu propósito.
Esse
é o nosso papel aqui. Entender, aceitar, desapegar e trilhar com sabedoria. Daqui
nada levamos, mas enquanto estivermos aqui, temos o dever de viver em prol de
um bem maior.
Rita Padoin
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