domingo, 30 de junho de 2024

Força, Coragem e Poder

Não faz muito tempo eu amava o verão e odiava o inverno. Amava a primavera e detestava o outono. Hoje, amo o inverno e o outono e continuo gostando do verão e da primavera. Não é mais aquele amor incondicional apenas pela metade, é um amor incondicional por inteiro. Aquelas estações que eu não gostava, tenho o imenso prazer de conviver com elas nos dias atuais. Fui entendendo a verdadeira importância das quatro estações e como elas impactam na nossa vida. Como somos parte desse universo e conectados a ele. Percebi que quanto mais entendemos, mais entramos num mundo de entendimento. Cresci e evolui buscando através desse mundo esotérico a minha força, a minha coragem e o meu poder.

 

Rita Padoin

terça-feira, 25 de junho de 2024

Coisas Impostas

Que possamos nos colocar no lugar do outro

Sempre que possível. Sempre que o outro precisar.

Vivemos numa era em que, ou nos unimos ou

Ficaremos a mercê de pequenas coisas impostas

Por uma sociedade que não se importa com

O que está acontecendo com os nossos semelhantes.


Rita Padoin



quinta-feira, 20 de junho de 2024

Os Mistérios da Terra

Todos os dias de manhã quando tomo o meu café, como uma fruta. Geralmente, é uma banana. Talvez, por ser uma fruta simples e deliciosa. Dizem que a banana é boa para câimbra. Como a tenho, todos os dias eu como duas bananas. Se é crença ou não, não custa tentar. E parece que tem me dado menos depois que comecei a comer todos os dias. À noite quando ataca não tem posição que passe a dor, a única maneira é levantando e pressionando os pés contra o chão.


Certo dia, tomando meu café e comendo uma banana, me dei conta de como ela é saborosa e combina com minha primeira refeição. Sinto-me leve comendo frutas no café da manhã. Fiquei olhando-a, analisando-a e me fiz a seguinte pergunta: Como pode a terra nos dar tantos tipos de alimentos? Como podem ser tão doces e saborosos certos frutos? Se formos analisar a fundo, não teremos respostas e nenhuma explicação quanto a isto. Só pensar que é um milagre. 


Que Deus existe, é fato. Que ele está inserido em todas as coisas, isto ninguém pode negar. Se olharmos atentamente, veremos que tudo isto é uma grande aventura. Estas afirmações se dão pelo fato de termos certeza das coisas, e isto já é meio caminho andado. Afinal, se temos certeza, é porque acreditamos, se acreditamos, é porque temos fé, e se temos fé, temos tudo. A fé move montanhas. Se temos a fé e ela move até montanhas, não deveríamos temer a nada. Temos do nosso lado a maior de todas as aliadas. Porém, não é bem assim. Somos medrosos e o medo acaba atrapalhando todos os nossos planos.


Mas, voltando à banana e os mistérios da terra; se pensarmos bem, veremos que Deus pensou em tudo, principalmente na sobrevivência do ser humano. Ele preparou tudo muito certinho e colocou tudo no seu devido lugar para que nada nos faltasse. E nós, como seres humanos estúpidos que somos, não entendemos o seu plano. É por isto que sofremos, por não perceber o óbvio. Não entender o seu chamado e as suas obras.


Talvez, ainda consigamos perceber que temos tudo ao nosso alcance, e de graça. Que antes de tudo isso terminar, essa magia nos contagiará e assim perceberemos que viver é tão simples quanto um piscar de olhos. Mas, para que isto aconteça, precisamos olhar para a banana e entender que ela também tem uma missão aqui, a missão de nos alimentar e depois partir, assim como nós.

 

Rita Padoin

Escritora

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Página do YouTube

(1) Rita Padoin - YouTube

O videopoema faz parte do projeto “O Impacto da Poesia na Vida Cotidiana”, contemplado pelo Edital Nº 02/2023, de seleção de projetos para firmar Termo de Execução Cultural com recursos da Lei complementar Nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo) – Demais Áreas, do Município de Urussanga (SC)

#poesia #ritapadoin #lpg #pracegover #prasurdo #pramudo #lpgurussanga #audiolivro #vanessalopes #cultura #literatura #livro

FICHA TÉCNICA
Concepção: Rita Padoin
Declamação: Adriano Medeiros, Edi Carlos de Rezende, Eliana Maccari, Rita Padoin, Vanessa Lopes
Produção de áudio: Edi Carlos de Rezende
Edição e Legendagem: Danilo Anastácio / Magma Filmes
Videoclipes: Danilo Anastácio / Magma Filmes
Palestras: Rita Padoin
Arte gráfica: Vanessa Lopes
Apoio: Rádio Marconi
Assessoria de Comunicação: Eliana Maccari
Produção Executiva: Vanessa Lopes / INdependente
Realização: Rita Padoin, Prefeitura de Urussanga, Lei Paulo Gustavo

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Video Poema Água de Cachoeira


[VIDEOPOEMA] “Água de Cachoeira”, de Rita Padoin, declamado por Vanessa Lopes
Livro: O Som do Invisível (2013)

O videopoema faz parte do projeto “O Impacto da Poesia na Vida Cotidiana”, contemplado pelo Edital Nº 02/2023, de seleção de projetos para firmar Termo de Execução Cultural com recursos da Lei complementar Nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo) – Demais Áreas, do Município de Urussanga (SC)

FICHA TÉCNICA
Concepção: Rita Padoin
Declamação: Adriano Medeiros, Edi Carlos de Rezende, Eliana Maccari, Rita Padoin, Vanessa Lopes
Produção de áudio: Edi Carlos de Rezende
Edição e Legendagem: Danilo Anastácio / Magma Filmes
Videoclipes: Danilo Anastácio / Magma Filmes
Palestras: Rita Padoin
Arte gráfica: Vanessa Lopes
Apoio: Rádio Marconi
Assessoria de Comunicação: Eliana Maccari
Produção Executiva: Vanessa Lopes / INdependente
Realização: Rita Padoin, Prefeitura de Urussanga, Lei Paulo Gustavo

 

Lutas Internas

Vivendo períodos de expansão

E de lutas internas

O homem se desfaz em prantos

E lutas incessantes.

Cada caminho íngreme e cansativo,

Há histórias, lutas, buscas

E crescimento interno

Em relação as buscas diárias.

O homem nada terá e se a luta não compensar,

A morte virá lhe buscar

E tudo terá sido em vão.

Cada esforço terá a sua recompensa

Só quem sai do casulo saberá o quanto valeu pena.

 

A simplicidade da luz matinal

Revela a simplicidade da vida

E os mistérios da morte reveladora e instigante.

O espírito quando em paz

Reluz através das cortinas ondulantes

Como ouro brilhante e reluzente entre os adornos.

O sol faz morada nos corações nobres

E as estrelas deixam sua marca mesmo na escuridão

Onde a morte faz morada.

 

Rita Padoin



terça-feira, 11 de junho de 2024

Despedida

       Foi tão fácil decidir. Apenas nos olhamos e eu entendi tudo. Ficou algumas indecisões na cabeça dele, eu senti, pelo seu olhar e pelas circunstancias do momento. Mas, escutou quieto. Consentia com a cabeça vez ou outra, como se estivesse entendendo tudo, mas não estava. Eu vi pelo seu semblante. Continuei para não perder o raciocínio e ele não disse uma única palavra. Estático estava, estático ficou. Invoquei-o. Provoquei-o. Porém, continuava sem ação. Abalado, me deu a impressão. Não esperava por esta decisão, com certeza. Olhei-o mais uma, duas, três vezes, e percebi que realmente tinha acabado. Foi como num passe de mágica. Todo aquele sentimento, tinha se esvaído. Escorrido pelas valas comuns.

Meu Deus! Exclamei. Como tudo isto pode ter acontecido? Como deixei chegar a este ponto? Não sei. Não era para eu ter começado nada com ninguém, deveria ter esperado. Como pude me envolver assim? Ele nada estava entendendo. Claro. Como poderia? Estava envolvido demais.

Franzi o cenho e parei de onde estava para tentar me recompor e entender é claro. Caminhei de um lado a outro falando sem parar e ele continuava ali, sentado e calado. Olhei-o mais uma vez e nada senti. Fixei meu olhar no dele e vi que não tinha mais brilho, nem no olhar e nem na sua aparência. Sorri com o canto dos lábios e ele retribuiu. É claro que não estava entendendo nada.

Virei-me de costas por um instante e me senti livre. Completamente livre. Vi-me longe de tudo. Fora de todo este contexto. Como se eu nunca tivesse vivido nada com ele. Como se a vida tivesse pego uma borracha e apagado quaisquer vestígios. Foi estranha a sensação, mais boa.

Lamentou, mas no fim aceitou. Percebeu que eu estava certa. Que não tinha mais chance entre nós. Olhou-me e com um sorriso amarelo se levantou. Cabisbaixo, recolheu as poucas coisas que estavam em cima de um móvel e caminhou até a porta. Olhou-me mais uma vez. Apenas um aceno com a cabeça e nada mais. Assim que ele saiu e a porta se fechou, fechou também mais uma história, mais um ciclo. Eu sei que fiz o correto. Eu senti. Nunca tive tanta certeza como naquele momento. Foi incrível. Descrever, não teriam palavras. Foi simbólico, mas profundo.

Cada vez que relembro, mais leve me sinto. Mais livre e mais confiante me vejo. Entendi então, que realmente fechei o ciclo. Que meu caminho estaria livre. O meu destino de novo aberto. Aberto a novas possibilidades, novas idas e vindas, novas oportunidades, novas chances de me reconstruir interna e externamente.

Às vezes precisamos compreender, para entender. Assim, todas as nossas indecisões vão se alinhando uma a uma como se fossem planetas girando em torno da sua própria órbita ou em torno do sol.


 Rita Padoin

 Escritora

segunda-feira, 10 de junho de 2024

3a Feira "O Turco"

Participando da 3ª Feira "O Turco" no dia 08/06/2024 em Urussanga. Um evento que veio para incentivar os fazedores de cultura e agregar valores a cultura local. 









sexta-feira, 7 de junho de 2024

Boa Nova

Viver nos dias de hoje

É preciso sabedoria

Porque não entendemos a vida

E nem os seus mais ocultos mistérios.

Não aceitamos o que ela nos oferece

Apenas o que nos faz bem.

O que nos faz sofrer, descartamos.

Nos tropeços a evolução está alojada

Nos tropeços a felicidade se esconde

A montanha mais íngreme, precisamos escalar.

Quando entendermos esse processo

Seremos agraciados com a paz,

Com o equilíbrio

Com a boa nova.

 

Rita Padoin

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Estamos sempre...

Estamos sempre em busca dos nossos ideais. Plantamos a semente e esperamos o tempo certo para a colheita. E para que a colheita seja farta, precisamos colocar amor naquilo que fazemos.

Rita Padoin

Escritora

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Tesouro e Luz

Com o tempo aprendi a viver sozinha. Só o tempo tem esse poder. Fico dias sozinha. Não procuro ninguém e ninguém me procura. Só o silêncio me acompanha, mas tem dias que nem ele fala comigo. Entendi que precisamos de tempo. Precisamos nos recolher para mergulhar nas profundezas e encontrar o tesouro e a luz.

 

Rita Padoin

sábado, 1 de junho de 2024

Entrevista na ND TV Record

Áudiolivros trazem educação inclusiva à alunos em SC (ndmais.com.br)

Entrevista na NDTV Record sobre o Projeto "O Impacto da Poesia na Vida Cotidiana". Obrigada a equipe da TV Record pela oportunidade.
A proposta foi propagar as obras em um novo formato. Dois audiobooks com declamações de poemas com 5 vozes, com o propósito de facilitar a leitura e garantir o acesso as pessoas com algum tipo de deficiência e dislexia, por exemplo. (Áudio e legendado)
Os audiobooks, Alma do Mar e O Som do Invisível, estão disponíveis gratuitamente nas plataforas digitais. Canal do You Tube: @ritapadoin4591
Este Projeto foi contemplado pelo edital nº 02/2023, através de seleção de projetos e firmaram Termo de Execução Cultural com recursos da Lei Complementar nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo), na categoria Demais Áreas, do Município de Urussanga.

Causa e Efeito

Quando o caos se aloja,

Não é o fim, mas a desordem,

O vazio,

O abismo que habita no

Nosso Eu.

A negação impõe

A aceitação ameniza

Causa e efeito.

 

Rita Padoin