Às vezes nos perguntamos:
Por que as pessoas têm memórias curtas? Ou melhor, Por que elas se esquecem os bons momentos que passaram e viveram com as outras pessoas? Estas perguntas servem de reflexão sobre o que acontecem diariamente nos relacionamentos, sejam eles, amorosos ou não.
As pessoas passam um período (longo ou
curto) de suas vidas com outras, dedicam seu tempo, compartilham sua vidas, suas
vontades, seus desejos, seus sonhos e as vezes até seus segredos. Acabam
vivendo uma outra vida, deixando muitas vezes as suas de lado. Seguem outros
caminhos, o que não eram os delas, mas acabam se adaptando e se adequando àqueles
caminhos, àquelas vidas, àquelas pessoas e àqueles momentos. Até porque acabam virando
uma família. Não de sangue, mas de afetos, de carinhos, de amores, de lutas e
principalmente de união entre eles. E de uma hora para outra tudo acaba e
evapora como num passe de mágica. Elas olham para trás e pensam: Espera aí,
como assim acabou? Assim, de uma hora para outra? Os dias passam, entram os
meses e nem um “oi”, ou um “como estás”? Ou “o que aconteceu”? “Estás bem”? Nada.
Nenhum telefonema. Nenhuma mensagem. Nenhum ruído. Nenhum sinal. As pessoas que
se dedicaram tanto, passaram a ser invisíveis. Um nada para aquelas pessoas.
Tudo se tornou frio! Sem emoção! Vazio! Foi aí que chegaram a uma triste conclusão:
Aquelas pessoas que elas consideravam sua família haviam se esquecido delas.
Simplesmente apagaram-nas de suas vidas como se fossem um desenho feito a lápis,
que com uma simples borracha apagaram-nas de suas vidas e deixaram aquela
página em branco. Simples assim.
Rita Padoin
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