domingo, 28 de agosto de 2022
Simples Assim...
Às vezes nos perguntamos:
Por que as pessoas têm memórias curtas? Ou melhor, Por que elas se esquecem os bons momentos que passaram e viveram com as outras pessoas? Estas perguntas servem de reflexão sobre o que acontecem diariamente nos relacionamentos, sejam eles, amorosos ou não.
As pessoas passam um período (longo ou
curto) de suas vidas com outras, dedicam seu tempo, compartilham sua vidas, suas
vontades, seus desejos, seus sonhos e as vezes até seus segredos. Acabam
vivendo uma outra vida, deixando muitas vezes as suas de lado. Seguem outros
caminhos, o que não eram os delas, mas acabam se adaptando e se adequando àqueles
caminhos, àquelas vidas, àquelas pessoas e àqueles momentos. Até porque acabam virando
uma família. Não de sangue, mas de afetos, de carinhos, de amores, de lutas e
principalmente de união entre eles. E de uma hora para outra tudo acaba e
evapora como num passe de mágica. Elas olham para trás e pensam: Espera aí,
como assim acabou? Assim, de uma hora para outra? Os dias passam, entram os
meses e nem um “oi”, ou um “como estás”? Ou “o que aconteceu”? “Estás bem”? Nada.
Nenhum telefonema. Nenhuma mensagem. Nenhum ruído. Nenhum sinal. As pessoas que
se dedicaram tanto, passaram a ser invisíveis. Um nada para aquelas pessoas.
Tudo se tornou frio! Sem emoção! Vazio! Foi aí que chegaram a uma triste conclusão:
Aquelas pessoas que elas consideravam sua família haviam se esquecido delas.
Simplesmente apagaram-nas de suas vidas como se fossem um desenho feito a lápis,
que com uma simples borracha apagaram-nas de suas vidas e deixaram aquela
página em branco. Simples assim.
Rita Padoin
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Perguntaram-me
Não te cansas de ficar ai escrevendo? Respondi subitamente: Não. Muito pelo contrário. A escrita me alimenta. Deixa-me feliz e leve. Tenho a impressão de que flutuo. Só meu espírito fica em evidência. Se eu não tivesse a escrita eu já estaria morta, mesmo estando viva. Agradeço a Deus pelo dom que me foi concedido. Ainda bem que eu e a escrita nos encontramos no meio do caminho.
Rita Padoin
terça-feira, 16 de agosto de 2022
Céu de Janeiro
Oh!
Céu de janeiro.
Tens
o poder de abrir as portas.
Tens
o dom de me elevar.
Sou
teu início de consagração
E o
fim para a elevação.
Em
poucas horas me distraio.
Em
pouco tempo me entrego
De
corpo, alma e espírito.
Rita Padoin
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
Amor Eterno
Amor eterno existe. Esta é uma afirmação? Sim. Uma afirmação
concreta. Amor verdadeiro é eterno e existe por ser espiritual. O que acaba, é
a paixão. Paixão acabamos tendo várias. Dizemos que amamos alguém e de repente
tudo acaba e nasce outra e outra, e outra...até que um dia o amor eterno
resolve aparecer. Rita Padoin
terça-feira, 9 de agosto de 2022
Ritual
Nas
primeiras horas me entrego
Eis
que a tua luz me consagra
Teu
fogo emerge e aquece
Em cada instante a revelação é um ritual.
Rita Padoin
sábado, 6 de agosto de 2022
Cai a Tarde
Cai
a tarde e o céu arde em chamas.
Entre
nuvens expessas o sol se despede.
Os
olhares se cruzam e pelos caminhos
Longos
e silenciosos, a paz reina calada.
A
noite surge lentamente entre os arvoredos
Longos
e retilíneos. Morrem as horas, os nós
E
as loucuras. O tempo cavalga apressadamente
Em
seu cavalo alado sem olhar para trás.
Assim,
o momento vai se desfazendo aos poucos.
Sem
percebermos, toda aquela plenitude e
Encantamento
vai se dissipando.
Resta
apenas a lembrança de um dia especial.