Saudade quando chega,
Abre a porta, se senta na cadeira que fica perto
Da grande janela frontal da sala de estar.
Quantas vezes vi seu olhar fixo para o nada.
Olho inconformada para a saudade e nada me diz.
Gostaria de falar dos meus sentimentos
Ela não oportuniza para me retratar.
Quantas vezes bateu na minha porta
Não queria recebê-la.
A maioria das vezes se infiltrava
Na minha casa, no meu coração e na minha vida.
Rita Padoin
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