quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

SAUDADE

Saudade quando chega,

Abre a porta, se senta na cadeira que fica perto

Da grande janela frontal da sala de estar.

Quantas vezes vi seu olhar fixo para o nada.

Olho inconformada para a saudade e nada me diz.

Gostaria de falar dos meus sentimentos

Ela não oportuniza para me retratar.

Quantas vezes bateu na minha porta

Não queria recebê-la.

A maioria das vezes se infiltrava

Na minha casa, no meu coração e na minha vida.

Rita Padoin



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