terça-feira, 25 de agosto de 2020

SUBLIMIDADE

Na paz eterna do silencio da noite,

Onde os lírios exalam a

Pureza da Deusa da lua,

Tu dormes eterno Deus,

No âmago do ócio do meu ser.

 

A alma ajoelha-se diante da

Contemplação do poente amadurado.

O sol se deita orlado de ouro

O gavião cruza o ar num bramido, 

Como um raio a riscar o céu.

 

A harpa soa em tributo aos anjos

Do ventre de uma pedra, exala a flor.

Ao tocá-la suavemente, minha tez acorda,

Imaginando o toque teu, meu amado,

Diante da perfeição presente do cosmo.

Rita Padoin


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