Na paz eterna do
silencio da noite,
Onde os lírios exalam
a
Pureza da Deusa da lua,
Tu dormes eterno Deus,
No âmago do ócio do
meu ser.
A alma ajoelha-se
diante da
Contemplação do poente
amadurado.
O sol se deita orlado
de ouro
O gavião cruza o ar
num bramido,
Como um raio a riscar
o céu.
A harpa soa em tributo
aos anjos
Do ventre de uma
pedra, exala a flor.
Ao tocá-la suavemente,
minha tez acorda,
Imaginando o toque
teu, meu amado,
Diante da perfeição
presente do cosmo.
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