Todos
os dias de manhã quando tomo o meu café, como uma fruta. Geralmente, é uma
banana. Talvez, por ser uma fruta simples e deliciosa. Dizem que a banana é boa
para câimbra. Como a tenho e quando me bate a dor é insuportável, todos os dias
eu como duas bananas. Se é crença ou não, não custa tentar. E parece que tem me
dado menos depois que comecei a comer todos os dias. E é a noite que a câimbra mais
ataca ou melhor de madrugada. Não tem posição que passe a dor, a única maneira
é levantando e pressionando os pés contra o chão. Detesto quando isto acontece,
mas não existe outra forma senão aceitar e me acalmar.
Certo dia, tomando meu café e comendo uma banana, me
dei conta de como ela é saborosa e combina com minha primeira refeição. Sinto-me
leve comendo frutas no café da manhã. Fiquei olhando-a, analisando-a e me fiz a
seguinte pergunta: Como pode a terra nos dar tantos tipos de alimentos? Como
pode ser tão doces e saborosos certos frutos? Se formos analisar a fundo, não
teremos respostas e nenhuma explicação quanto a isto. Só pensar que é um
milagre.
Que Deus existe, é fato. Que ele está inserido em
todas as coisas, isto ninguém pode negar. Se olharmos atentamente, veremos que
tudo isto é uma grande aventura. Estas afirmações se dá pelo fato de termos
certeza das coisas e isto já é meio caminho andado. Afinal, se temos certeza, é
porque acreditamos, se acreditamos, é porque temos fé, e se temos fé, temos
tudo. A fé move montanhas. Se temos a fé e ela move até montanhas, não
deveríamos temer a nada. Temos do nosso lado a maior de todas as aliadas.
Porém, não é bem assim. Somos medrosos e o medo acaba atrapalhando todos os
nossos planos.
Mas, voltando a banana e os mistérios da terra. Se
pensarmos bem, veremos que Deus pensou em tudo, principalmente na sobrevivência
do ser humano. Ele preparou tudo muito certinho e colocou tudo no seu devido
lugar para que nada nos faltasse. E nós, como seres humanos estúpidos que
somos, não entendemos o seu plano. É por isto que sofremos, por não perceber o
obvio. Não entender o seu chamado e as suas obras.
Talvez, ainda consigamos perceber que temos tudo ao
nosso alcance, e de graça. Que antes de tudo isso terminar, essa magia nos
contagiará e assim perceberemos que viver é tão simples quanto um piscar de
olhos. Mas, para que isto aconteça, precisamos olhar para a banana e entender
que ela também tem uma missão aqui, a missão de nos alimentar e depois partir,
assim como nós.
Rita Padoin
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