terça-feira, 13 de novembro de 2018

O NADA

Enquanto sentas na sacada e observas o nada, tudo acontece de forma sutil e enigmática. Cada palavras, cada frase, cada pensamento, cada momento se dissolvem como bolhas de sabão no ar. É como um sopro. Uma louca e irreverente mistura de tudo ao mesmo tempo.
É claro que entendes. Quando entras num túnel invisível, te conectas com o vazio silencioso. E neste, todas as loucuras imaginárias se dissipam naturalmente. O medo que te acompanha, é sinal da tua insegurança e da tua curiosidade sobre o imaginário que o mundo carrega nos braços.
Tens nas mãos todas as respostas. Estas te levarão ao mundo que tanto procuras. Nossas palavras, o vento levou. Nosso momento, irá ser lembrado para sempre.
Ficaram gravadas na nossa memória, aquelas que achamos importantes e significantes. De resto, evaporaram com o vento.

Autora: Rita Padoin



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