Cai
a noite e sobre os ombros da saudade, chora a melancolia.
No
horizonte, o sol timidamente se deita, os olhos do além
Observam
os pequenos detalhes, que por alguma razão
Romperam
o véu que cobriam o corpo do tempo.
Cai
a noite e as vozes do além revelam segredos.
Meus
olhos fixam um ponto e os sinais emitidos
Mostram
um caminho longo a seguir.
O
negror assusta e os pontos luminosos, acalmam.
Cai
a noite e o corpo cansado descansa sobre os lençóis brancos.
Devagarzinho
o que era assustador, se desfaz num sopro.
A
madrugada ajeita as malas e com um breve aceno,
Se
despede alegremente, deixando apenas o frescor do verão.
Rita Padoin
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