sexta-feira, 20 de junho de 2014

Devaneios

Quero o tenro e imortal presente
Quero o limite de uma eterna busca
Dentro de um contexto onde a vida e morte
Encaixam-se de uma forma regular e clara

Grito e intercalo com meus devaneios
Numa ênfase de loucuras e vibrações.
Tenso é o momento que não entende
A beleza do quadro que montei para viver.

Ali estão os vertiginosos caminhos do tempo
É tênue e escuro. A lua abre iluminando-o
O traçado invisível que leva até o circulo do mundo
Mostra o real momento que está ali.

Vivo assim sem uma direção certa.
Quero esquecer todas as feridas que a vida me deu
Quero viver sem ter que sentir a dor
Quero tudo e nada ao mesmo tempo

Procuro uma razão para buscar apenas o amor
Um amor que me leve às alturas
Vou procurar sem me cansar, porque o amor é leve
Leve como a alma quando dança em companhia da aurora.

Rita Padoin

https://www.facebook.com/ritapadoinpoeta

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