O vinho molhará meus lábios
Em noite de homenagem a ela
Rainha e sutil como a esfinge
No negror da noite surge
Retalhando o céu intensamente
Abocanhando olhares admiradores
No tilintar das taças os sons
Acordam as ninfas adormecidas
Enlouquecendo os espíritos naturais
Das matas onde as divindades habitam
Tomando variedades de formas
Das forças elementares da natureza
Regando as lágrimas dos céus
Fonte inesgotável de beleza
As tribos da antiguidade agradecem
A alma que dá a inspiração para gorgolejar
Vocábulos vaidosos que dançam
Nas linhas atrevidas de um pergaminho.
Rita Padoin
https://www.facebook.com/ritapadoinpoeta
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