Quando te calas diante do que te falo
Reservas-te ao fato do que sentes
Impedes que ultrapasses o teu limite
Quando te calas diante de uma pergunta
Respondes-me no teu silêncio
Como uma águia faminta
Em pleno céu de janeiro
Ouves-me nos teus devaneios
Gosto quando silencias,
No teu silêncio respondes
A longa e límpida pergunta
Nas noites intensas e sombrias
Teu silêncio me acompanha
Calo-me diante da noite,
Adormeço nos braços do sonho...
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