sábado, 24 de agosto de 2024

Palestra no Paraíso da Criança

Uma tarde de sábado chuvosa, fria e cinza, mas o calor humano deixou o ambiente aquecido, colorido e poético.

Como o nome já diz “Paraíso”, um lugar de boas energias e receptividade. Quando nos deparamos com uma equipe unida e que recebe de portas abertas uma ideia, só podemos bater palmas.

Hoje, dia 24/08/2024, dei uma palestra no Paraíso da Criança sobre “Poesia”. Foi um momento único e especial.

Gratidão ao Presidente Jose Elson Bittencourt, a Francine Maito Oliveira e toda a equipe daquela instituição pelo acolhimento, oportunidade e carinho. 






segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Gestos e Palavras

O perfil da natureza humana é demonstrar amor através de gestos e as palavras acabam ficando engavetadas. E nesta gaveta morre o alfabeto. Morre a espera por uma única palavra. Cada letra que se encaixa lado a lado e acaba formando uma palavra, se desfaz completamente. Assim, morre o sonho daquele que esperou em vão por não compreender que às vezes os gestos complementam o amor. 

Rita Padoin

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Felicidade

Felicidade, quando chega,
Chega sem avisar
Acorda os passarinhos
E cedo começam a cantar
Avisam que o amor chegou
Muda tudo ao redor
A moça se alegra
A tristeza vai embora
O coração bate forte
Levando os dissabores
A porta se fecha
Deixando a tristeza lá fora.



quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Melhor Deixar Pra Lá

Tem dias que não precisamos de nada. Nem de um abraço apertado. Nem de um papo amigo. Nem daquela torta deliciosa que tanto amamos. Estamos tão bem, tão leves, que sozinhos somos autossuficientes. Tem dias que apenas o sol nos aquecendo já é tão caloroso que nada mais importa.

Quando estamos bem, até aqueles trabalhos que não gostamos, passam a ter um outro significado. Como uma limpeza na casa ou uma limpeza nas gavetas que já estavam entupidas de coisas inúteis e nem nos dávamos conta. Como aquelas roupas velhas ou aqueles sapatos que temos pena de doar.

 

Tem tantas coisas aleatórias ou insignificantes que vamos deixando de lado e quando percebemos estamos lá de novo, abraçando. Como por exemplo o sentimento. Aquele sentimento antigo, que nos fez sofrer tanto e que agora nos deparamos pensado nele. Com o passar do tempo acabou virando importante. Ficamos nos questionando: Por que era insignificante, e agora virou importante? Será que não tínhamos fechado ciclos? Será que só tinha ficado adormecido e agora renasceu? Não sabemos. Tem coisas que é melhor deixar pra lá.

 

Renascer é o mais importante. Sabemos que quando renascemos estamos vivos. Viver é isto. Nascer, morrer, renascer e seguir em frente.

 

Rita Padoin