domingo, 28 de agosto de 2016

O TEMPO DO POETA

Para um Poeta, o tempo nunca é curto ou longo. Sempre é o tempo certo, a hora certa e o momento exato. Sempre haverá esperança, paciência e uma lacuna para expor o que não estava previsto.

Para um Poeta, as horas estendem um tapete e o momento se desfaz em reflexão. O que para muitos é apenas um tempo perdido, para ele é uma oportunidade. O tempo, é aproveitado em cada segundo. O piscar dos olhos reflete um ponto luminoso que traz junto com ele, o inesperado.
      
Viver cada segundo, é viver inesperadamente. É deixar de lado as insignificâncias e escorrer entre os vales de sua estrada, as alegrias. O Poeta, apenas observa sem dizer uma única palavra. Quem fala por ele é a caneta. Escorrem por entre as linhas de uma página branca, todos os seus segredos e as suas imaginações.
      
O tempo do Poeta é o mesmo tempo que ele escolhe para não deixar o seu tempo calado. Assim, abre-se um caminho, que nem ele consegue explicar ou decifrar. São os parênteses e as interrogações expostos pelo tempo.
      
Para um Poeta, o tempo nunca será um tempo perdido.

Rita Padoin

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ASAS DA POESIA

E a Poesia criou asas e voou...
Saiu das linhas de uma folha branca
E aterrizou nas notas musicais da guitarra.
A vibração do som ecoou e a intensidade
Das cordas foram tocadas.
Alcançaram o invisível mundo da imaginação.

O destino foi escrito nas linhas tênues do livro da vida
E nos leva a um mundo que criamos,
E o fazemos realizáveis à medida que
Compomos a nossa própria história.

A poesia e a música resolveram ter um romance
E esse romance deu certo. Foi inspirador.
Os sonhos se entrelaçaram na linha imaginária do tempo

E viajaram com a intensidade do som, emitindo uma explosão e vibração.

Rita Padoin