Quando olho dentro dos teus olhos
Vejo apenas tristeza, desilusão e amargura
Quando olho dentro da tua alma
Oh! Quanta dor guardas dentro de ti
Sem certeza diante da certeza da vida.
Quando tento interromper
O lacre das tuas incertezas
Tudo se mistura deixando apenas
O véu transparente cobrir
Teus lindos olhos amadeirados
É inicio de setembro
O teu perfume se mistura ao da estação
Que sorri alegremente
Não percebes? É primavera chegando
Ela veio ao teu encontro.
Teu presente está preso há um passado
Inexistente num período de ilusões
Quando o teu passado desfalecer
Nas entranhas do teu presente
O caminho abrirá uma fenda para o futuro...