segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Sonho...Rita Padoin
Em meus sonhos encontro teu rosto
a uma distância entre o real e o imaginário
Tento alcançá-lo
Impedida pela força do irreal
tenho a liberdade de desfazer as metáforas
das palavras que vem de improviso, no imprevisto
Encontro que sempre desejamos
ouço tua voz chamando-me insistentemente,
Sem saber se vou te encontrar, grito teu nome
Sufocada entre o querer e o poder
Navego nas profundezas do que me parece tão óbvio
Esbarro nas minhas vontades
Luto para conseguir chegar até onde estás
Tento acordar e recomeçar com outras trajetórias
onde nossos desejos conseguem se cruzar
meu coração bate descompassado na ânsia
de querer te encontrar...
a uma distância entre o real e o imaginário
Tento alcançá-lo
Impedida pela força do irreal
tenho a liberdade de desfazer as metáforas
das palavras que vem de improviso, no imprevisto
Encontro que sempre desejamos
ouço tua voz chamando-me insistentemente,
Sem saber se vou te encontrar, grito teu nome
Sufocada entre o querer e o poder
Navego nas profundezas do que me parece tão óbvio
Esbarro nas minhas vontades
Luto para conseguir chegar até onde estás
Tento acordar e recomeçar com outras trajetórias
onde nossos desejos conseguem se cruzar
meu coração bate descompassado na ânsia
de querer te encontrar...
quarta-feira, 9 de março de 2011
Travessia...Rita Padoin
Seja do jeito que for, que se colha do jeito que for para colher,
nos cantos da vida por onde eu caminhar
mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
das flores eu hei de lembrar...
meus pés ardem de tanto caminhar,
os ventos hão de soprar tanto que
as lágrimas escorrerão rasgando o trajeto
fazendo eu esquecer da dor
Lembrarei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía
Meus medos e sonhos se misturaram
As nuvens passavam no momento que eu olhava
O vento as levava para tão longe
Como poeira das terras desertas
Chutei meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
Durante o trajeto das escolhas
meu sonho adormecido...
nos cantos da vida por onde eu caminhar
mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
das flores eu hei de lembrar...
meus pés ardem de tanto caminhar,
os ventos hão de soprar tanto que
as lágrimas escorrerão rasgando o trajeto
fazendo eu esquecer da dor
Lembrarei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía
Meus medos e sonhos se misturaram
As nuvens passavam no momento que eu olhava
O vento as levava para tão longe
Como poeira das terras desertas
Chutei meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
Durante o trajeto das escolhas
meu sonho adormecido...
terça-feira, 1 de março de 2011
Alforria...Rita Padoin
Na escuridão meus dedos são tomados
Aperta minha dor
Esmaga minha angustia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos
Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida
Nas sombras onde passo
mal vejo com nitidez a nuance
do corpo que percorre a madrugada
na busca do que perdeu
encarando os fatos com largos passos...
Aperta minha dor
Esmaga minha angustia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos
Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida
Nas sombras onde passo
mal vejo com nitidez a nuance
do corpo que percorre a madrugada
na busca do que perdeu
encarando os fatos com largos passos...
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