A vida é um breve tchau e um
piscar de olhos. Ela está sempre me testando. E eu, em tremenda evolução. Sim.
Todos os dias tropeço, caio, levanto e tento entender o porquê de todo esse
processo. Evoluir é assim, um cair e um levantar constantemente. Muitas vezes,
no caminho encontro pessoas que seguram meu braço e me encoraja a seguir em
frente. Noutras, estou sozinha e com medo, mas nunca desisti de nada. Sempre
enfrentei as dificuldades com garras.
E existem aquelas pessoas que
já fazem parte do meu círculo de amizades. Essas também me amparam, me escutam
e me protegem. Conheço pessoas quase que diariamente e as que já fazem parte da
minha caminhada nem sempre as vejo. Passamos muitas vezes, dias, meses e até
anos sem que nos encontramos, mas o amor que sentimos permanece vivo dentro de
nós. Isto acontece porque é amor puro, amor eterno, amor de muitas vidas, amor
espiritual. Tenho amizades de anos que nem sempre consigo encontrar, mas quando
acontece, o encontro parece que foi ontem.
Assim, é com alguém que conhecemos
e nos apaixonamos. Quando o amor é espiritual, ele é eterno. Ele perdura dentro
de nós. Permanece embalado como uma pérola dentro da ostra
. A presença se torna
irrelevante, porque o que sentimos está além, está nas entrelinhas do nosso
coração. Está na alma de quem entende que o amor não é palpável, não é
mensurável e nem pertencente a algum lugar ou pessoas. O amor é livre, leve,
solto e inalcançável. Ele é apenas um sentimento que precisamos estar em
profunda elevação para ter a capacidade de senti-lo, de amá-lo e criar vínculos
profundos com os demais para entender. Se não elevarmos a nossa consciência,
não teremos a capacidade de amar verdadeiramente.
E só estaremos prontos para
viver um grande amor quando estivermos livres de todos os percalços. Deixando o
caminho leve e iluminado para que possamos seguir em frente sem nenhuma
bagagem. Porque o amor nada mais é do que a liberdade. I
Rita Padoin
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